Olá, pessoal.
Hoje o dia está bem pesado aqui na cidade.
Há uma mistura de poluição do ar com a poluição psíquica emanada por milhões de pessoas no ambiente citadino, além das inevitáveis presenças extrafísicas densas acopladas no lado extrafísico disso.
Então, fiquem ligados e numa sintonia melhor, dentro do possível de cada um.
Leiam os dois textos abaixo e tirem suas conclusões.
Nos dias atuais, estar ligado a alguém com alguma Luz é um presente.
Seja parceiro (a), filho (a), pais, ou os mentores, valorizem mais as pessoas que acrescentam algo bom à sua evolução. Elas são pequenos Anam Caras* que o Eterno colocou na sua senda evolutiva. Liguem-se com mais qualidade e parceria forte, reforcem laços, pois isso cria acoplamentos áuricos produtivos e anula a influência ruim de fora.
Leiam algo sadio; escutem música de qualidade; e combatam tenazmente as encrencas (feras) de dentro. Não deixem por menos: é preciso melhorar, e muito (todos nós). E não deixem escapar as coisas boas de sua vida... lutem e melhorem, pois tudo é questão de sintonia espiritual.
Decepem a cabeça feia do ego com a espada do discernimento e regenerem a própria jornada. Conversem mais (sem postura de saber tudo) e afirmem coisas em comum na Luz. O que realizarem, até mesmo as coisas mais simples, que seja sempre com os auspícios da Luz.
Com mente aberta e coração aceso, sejam positivos. Sejam felizes.
Outra coisa: estarei na próxima segunda-feira com o Robson Pinheiro, lá na Rádio Mundial, e também com o Victor Rebelo, para uma entrevista.
Vamos almoçar juntos e gravar. E, depois, eu e o Robson vamos bater aquele papo durante a tarde, pois faz uns oito anos que não nos encontramos para conversar. E ele é muito bem humorado e adora ficar contando piadas.
Dentro do possível, vou ver se é possível alguém gravar em vídeo esse papo.
Um abraço a todos.
Wagner Borges, seu colega de evolução.
(Postado hoje nas listas internas dos Grupos de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB e do Espaço Origens)
DANÇA DAS FERAS - II
Lá fora, na floresta da vida, os tigres rugem, e por isso você treme de medo de viver. No entanto, há uma outra floresta, dentro de você mesmo.
Em lugar das árvores e da vegetação densa, essa floresta é constituída de seus pensamentos, sentimentos e energias conscienciais.
Escondidas dentro da mata de dentro, à espreita, estão outras feras.
São os tigres do ego, violentíssimos e famintos.
Há os tigres de fora, e os tigres de dentro.
Qual deles você teme mais?
Para lidar com as feras de fora*, basta se precaver e cercar o perímetro de sua vida com a devida segurança. Porém, o que fazer com as feras de dentro?
Os tigres de fora podem devorar o seu corpo, mas, ainda assim você viverá, em espírito. Entretanto, os tigres do seu ego podem devorar o seu espírito, por dentro e constantemente, despedaçando o seu equilíbrio superior.
Como enfrentá-los? O que fazer por dentro de si mesmo?
É Krishna, o Senhor dos olhos de lótus, quem dá a seguinte receita aos homens:
1. Com o discernimento a toda, corte as garras das feras!
2. Com o bom senso, serrilhe as presas delas.
3. Com o amor e a sabedoria integrados em si mesmo, amanse as feras de dentro!
4. Se não é possível matar as feras interiores, nesse momento de sua vida, então domestique-as, com inteligência!
5. Deixe as feras calmas, tornando-se sereno também!
6. Não permita que o seu espírito seja mordido novamente. Amanse as feras em você mesmo!
7. As feras gostam de violência. Não permita que os seus pensamentos e emoções violentas sejam alimento para elas!
8. Há feras espreitando os seus caminhos, de dentro e de fora. O remédio é o mesmo, para ambos os caminhos: discernimento a toda!
- Wagner Borges - ser humano normal, com defeitos e qualidades, também sujeito a violência das feras de dentro, mas, tentando enfrentá-las, com inteligência e criatividade - e, seguindo o conselho de Krishna, com o discernimento a toda!
P.S.:
Esses escritos foram feitos de improviso no quadro de aula, durante uma palestra no IPPB, com cerca de 150 pessoas presentes.
- Notas:
* Naturalmente, as feras de fora têm sua própria natureza; não são boas ou más, são apenas expressões da vida em seu ciclo animal, e precisam ser respeitadas, assim como todas as formas de vida e seus ambientes vitais.
Obs.: para melhor apreciação desses escritos, deixo sua primeira parte na sequência.
DANÇA DAS FERAS
Há muitas armadilhas nesse mundo. No fundo delas, há seres de baixa moral à espreita. Enganadas pelo canto melífuo das ilusões sensoriais, as pessoas cedem a mão em dança vistosa, ao mesmo tempo em que o mal marca presença em suas roupas luxuosas e deixa registros em seus pescoços.
O vento das circunstâncias só balança os incautos que se expõem às suas correntes imprevisíveis. Suas açoitadas deixam marcas onde ninguém espera.
Prudência e atenção!
Quem anda entre as feras sempre corre o risco de ser mordido.
Quem dança com o mal, é marcado por ele.
Quem avança o sinal, permite a abordagem.
E de onde não se espera, entre sorrisos e falsa camaradagem, surge a marca da mordida.
Quem roda pelo salão sujo, fatalmente sujará os pés.
Quem abraça os ébrios, respirará o cheiro do álcool exalado.
Com as feras, o pesadelo parece sonho, e as baixas vibrações parecem alegorias interessantes. É que as feras do mal imantam os sentidos dos incautos, enquanto arrancam nacos de sua força vital entorpecida. Suas armadilhas são vistosas, e a mão estendida parece ser amiga, não obstante o seu toque ser deletério.
As feras dançam, e ninguém vê. Só ficam as marcas de suas mordidas nas energias dos incautos. Esse é o preço que os tolos pagam!
Por isso, o alerta do mestre Jesus: "Orai e vigiai, para não cairdes em tentação!"
- Um Anônimo Servidor do Cristo -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 21 de dezembro de 2003.)
- Nota de Wagner Borges:
O amparador que me passou estes escritos é um dos trabalhadores extrafísicos ligados às hostes espirituais de Jesus. Ele não quer qualquer divulgação sobre sua personalidade, que, segundo ele, é transitória e pequena. Sua alegria é sentir-se ligado ao trabalho de assistência extrafísica (ele é expert em desobsessão), em nome do Senhor.
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Publicado por Wagner Borges
em Espiritualidade
