Publicado por Maria Isabel Carapinha
em Corpo e Mente
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Quanto mais nos entregamos a emoções insanas, mais perdemos tempo.
Cada ser humano centraliza o seu aprendizado em um aspecto de sua vida e, neste sofrimento escolhido, coloca uma enorme intensidade que sempre é muito maior do que a de qualquer outra pessoa, segundo a sua ótica.
Uns sofrem pelo financeiro que nunca se equilibra, outros pelo amor que nunca é correspondido, outros pela interminável quantidade de doenças que surgem em sua vida ou outros ainda por relações familiares doentias. Na proporção de nossas escolhas colocamos a nossa ansiedade e quanto maior ela for, maior será a sensação de vítima que você sentirá.
Ser vítima da vida significa que é só você que não atinge seus objetivos, que é só com você que as coisas não dão certo e, certamente, é só a você que ninguém ajuda e compreende. Existem de fato dois tipos de pessoas: as vítimas e os protagonistas. Ser vítima significa insistir em erros e encontrar sempre uma explicação por que eles ocorrem; já ser protagonista significa reconhecer que errou e mudar de conduta.
A passagem de vítima a protagonista depende somente da sua conscientização referente a repetição de processos em sua vida.
Entre em uma análise crítica de sua vida e verifique se as situações se repetem constantemente!
Se a sua resposta for afirmativa chegou o exato momento de decidir que você quer ser feliz e principalmente que quer ser protagonista de sua vida e que a grama do vizinho não é mais verde que a sua, ela simplesmente é diferente!
Através da Mesa Radiônica, é possível identificar o bloqueio original que o leva ao sofrimento em que você se encontra e através dela é também possível eliminar esse bloqueio.
Há algum tempo, atendi uma pessoa que nunca conseguia sucesso em suas relações afetivas, o ciúme excessivo e a sensação de ter que controlar a vida do outro acabava com todos os seus relacionamentos. Em sua mente, havia a seguinte definição: se eu não controlar o tempo todo serei surpreendida por algo ruim.
Iniciei, então, o atendimento com a Mesa Radiônica fazendo o equilíbrio geral de suas frequências energéticas para que pudesse identificar o bloqueio que a levava a atrair este tipo de situação repetitiva. Identifiquei, assim, o momento em que ela tinha doze anos de idade e, no intuito de fazê-la identificar o que havia ocorrido, comecei a perguntar onde ela morava nesta época, em que ano estava na escola e como eram suas relações familiares.
Ela então começou a chorar e me disse: "foi exatamente nesta época que perdi a confiança em qualquer pessoa". Ela me contou que chegou da escola e não havia ninguém em casa e decidiu assistir algo na televisão; como não encontrou nada que a agradasse, resolver procurar no escritório do pai que era apaixonado por filmes algo para assistir. Como não sabia mexer direito no equipamento eletrônico, antes de pôr o filme que havia encontrado, resolveu colocar uma fita mais velha para manejar sem estragar o filme.
Ao colocar a fita no equipamento, aparecia cenas de seu pai com outra mulher na piscina de sua casa. Seu mundo desabou naquele momento! Imediatamente, colocou a fita no local onde havia encontrado e nunca falou sobre o fato com ninguém, mas aquela que era a pessoa mais importante de sua vida e sua referência, havia deixado de ser naquele momento... e se ela não podia confiar nesta pessoa, em quem mais poderia confiar?
A partir daquele fato, havia se instalado o sentimento de posse para evitar que isto acontecesse com ela.
Eliminei tal bloqueio, com uma explicação a seguir das diferenças entre as pessoas e a necessidade de perdoar e nunca julgar o outro.
Quando a cura se estabeleceu, seu magnetismo se modificou de tal forma em sua vida que até mesmo as relações profissionais criaram harmonia. Ela passou a atrair situações interpessoais complementares e não mais relações doentias e, assim, a grama do vizinho deixou de ser mais verde que a sua e ela passou a ser a protagonista da sua própria vida.