Se a vida é eterno movimento, por que nós, seres humanos, temos a tendência a querer congelá-la sempre que nos sentimos confortáveis em alguma situação?
A tendência a buscar uma segurança absoluta, - que nos é ensinada no início da vida -, é uma ilusão que ingenuamente assimilamos. Somente quando as circunstâncias se mostram contrárias ao que desejávamos, é que nos damos conta do quanto esta busca é inútil.
Mas depois de muitas decepções, angústias e sofrimentos, finalmente nos convencemos de que a mudança, o fluxo incessante, é parte indissociável da experiência da vida. E quando aceitamos esta realidade de coração aberto, descobrimos que ela é um convite permanente à aventura.
Para os medrosos e inseguros, esta constatação pode ser terrível. Mas se forem capazes de superar o pânico inicial podem, aos poucos, descobrir em si um inesgotável poder criativo. Sem esta descoberta, sua jornada se resumirá numa eterna repetição, experimentar mais do mesmo, na inútil tentativa de evitar qualquer desafio.
Sim, inútil, porque a existência algumas vezes os empurrará para um abismo, à beira do qual só restarão duas opções: a paralisia mortal ou o entusiasmo confiante. A segunda escolha tem o poder de transmutar o que consideravam um castigo, numa grande bênção.
Mas isto só será possível quando expressarem sua criatividade de modo pleno. O Universo reconhece e recompensa os esforços humanos através do que o mundo denomina sucesso.
...Quando sua criatividade chega a um clímax, quando a sua vida inteira se torna criativa, você está em Deus... Osho.