Os desafios que a vida material nos apresenta, e a pressão pela sobrevivência, exercem um poder nefasto sobre nossa criatividade.
Mas o contrário também ocorre, e quanto mais seguros nos encontramos numa situação, menores as chances de exercitarmos o poder criador que há em nós, ainda que esta segurança seja apenas uma ilusão.
Muitos seres humanos desenvolvem uma habilidade e acreditam que ela será suficiente para lhes garantir tranquilidade até o final da vida. Quando são surpreendidos pelas mudanças inesperadas, - e elas têm sido cada vez mais freqüentes -, são tomados por uma profunda insegurança.
Neste momento é que a capacidade criativa se torna algo essencial, pois é ela que nos torna aptos a descobrir talentos e dons que nem imaginávamos possuir.
Ainda que a princípio este processo seja assustador, quando um novo caminho se consolida e colhemos os resultados de nossa coragem, a sensação de prazer e vitória que experimentamos é indescritível.
Mas o ideal seria que não precisássemos ser obrigados a descobrir nosso poder criativo motivados apenas pelo medo ou o desespero.
Nada impede que nos dediquemos a novas experiências, apenas pelo prazer de constatar o quanto somos capazes de ser criativos e originais. Aliás, se não há a necessidade econômica, mais relaxadamente podemos praticar nossa criatividade.
A fonte do poder criativo é a intuição e a ânsia por resultados é o maior obstáculo para que ela se manifeste livremente. O segredo é relaxar e entregar-se, deixando que os insights aconteçam espontaneamente.
Uma vida criativa é, sem dúvida, o maior presente que podemos dar a nós mesmos, pois só ela nos dá a garantia de que a serenidade e a alegria sempre estarão presentes.