Todas as vezes em que a vida exige de você uma decisão, a escolha entre dois caminhos, quem você ouve? A cabeça ou coração?
Ou seria mais eficiente definir a questão do seguinte modo: você escuta o medo ou a esperança? Estes são dois pólos opostos que brigam o tempo todo dentro de nós.
A cabeça sempre nos leva a duvidar, a questionar nossas escolhas e a colocar como possibilidade única o erro. O coração sempre insiste para que sejamos fieis aos seus anseios, não importa o preço que tenhamos de pagar por isso.
E enquanto este dilema não se resolve... nada acontece. Isto é, a vida permanece paralisada e nenhuma escolha é feita.
Obviamente que não é algo fácil tomar decisões importantes, que podem mudar o rumo da existência de modo significativo.
Mas, nestes momentos, uma atitude essencial é definir qual a escolha que, sem dúvida alguma, nos faria mais felizes.
O quesito felicidade é, a meu ver, o divisor de águas, pois é a partir deste critério que devemos começar a preparar nossa escolha. E aqui, reside o desafio maior, porque esta felicidade deve ter como única definição algo que fará nosso coração vibrar intensamente.
Outra questão imprescindível é nos lembrarmos de que a vida é mudança permanente e que, portanto, a escolha feita num determinado momento pode ser substituída por outra, caso não apresente o resultado desejado.
O problema é que, ao sermos colocados diante de uma escolha, agimos como se ela fosse uma questão de vida ou morte, e que não nos será dada nenhuma outra chance de corrigi-la, se isto se fizer necessário.
Abandonar a ideia de que precisamos ser perfeitos e acertar o tempo todo, é de grande ajuda. Só assim será possível realizarmos a imprescindível revolução que é ter o coração como único guia.