O que leva uma pessoa a desenvolver uma visão negativa da vida, sempre enxergando em cada situação o prenúncio de algo ruim?
Todos nascemos no mesmo estado de inocência e relaxamento, de confiança na existência e nas bênçãos que ela contém. Mas, infelizmente, a história de vida de muitos seres humanos torna-se a negação de tudo isso.
Quando as frustrações se acumulam, pelas expectativas contrariadas, a mente imediatamente transforma essas circunstâncias num padrão e passa a nos fazer acreditar que esta é a única forma de vida possível.
Prever sempre algo negativo é também uma forma ilusória de se proteger, ou seja, esperando de antemão que algo ruim aconteça, eu não serei surpreendido e, assim, evitarei o sofrimento. E, quando o esperado ocorre, vem reforçar ainda mais o padrão de pessimismo já desenvolvido.
Quebrar este círculo negativo não é fácil, pois o pessimista perdeu a capacidade de enxergar o lado belo e prazeroso da existência.
Para ele, a vida é composta apenas de provas, desafios e desejos frustrados. Naturalmente que, quanto maior a crença nessa condição, maior será a chance de que ela se torne a sua única realidade.
Esperar que o melhor irá acontecer e que nossas metas se realizarão, faz toda a diferença na criação de nosso destino. Quanto maior for nossa capacidade de cultivar este sentimento, mais chances teremos de ver transformada nossa realidade.
"...confiança é alimento. Sem confiança você permanece faminto, permanece subnutrido. Confiança é o alimento mais sutil da vida. Se você não confiar não pode realmente viver.
Você está sempre com medo, você está cercado pela morte, não pela vida. Com grande confiança íntima, toda a visão se altera. Assim você está em casa e não há nenhum conflito. Dessa maneira você não é nenhum estranho no mundo. Não é um alienígena, não é um estrangeiro.
Você pertence ao mundo, o mundo lhe pertence. O mundo é feliz que você seja; o mundo está lhe protegendo. Esse sentimento de profunda proteção dá coragem, e dá coragem para mover-se nos caminhos desconhecidos" - OSHO.
Publicado por Elisabeth Cavalcante
em Autoconhecimento
