A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de sentir suas dores e necessidades como se fossem suas. Ela é uma consequência natural da maturidade emocional, do desenvolvimento da consciência de que o destino de todos os seres humanos está interligado.
Pessoas que ainda não atingiram esse estágio são centradas em si e em seus próprios problemas e incapazes de se comover com as dificuldades alheias. Esta é uma atitude muito comum naqueles que vivem sob o domínio do ego, nos quais a imaturidade predomina.
Como uma criança mimada, eles exigem que seus desejos sejam plenamente satisfeitos, não importa o custo que isto tenha para os demais. Não têm qualquer compreensão de que a sua necessidade não é mais importante do que a dos outros.
Sendo assim, qualquer ação egoísta, individualista e perversa é perfeitamente justificada, já que indiferença é a consequência natural da ausência de empatia.
Uma vez que os egoístas acreditam ser mais merecedores que outros, tornam-se cegos e surdos a qualquer solicitação que não seja a sua própria. A cura para este distúrbio só pode vir com o desenvolvimento da consciência espiritual, sem a qual não se atinge a sabedoria nem a compreensão do significado da Unidade.
"Só a compaixão é terapêutica - porque tudo que é ruim no homem é devido à falta de amor. Tudo que é errado no homem está em algum lugar associado com o amor. Ele não tem sido capaz de amar, ou não tem sido capaz de receber amor. Ele não tem sido capaz de compartilhar seu ser. Essa é a miséria. Isso cria todo tipo de complexos por dentro...
...No amor, existe gratidão, existe uma profunda gratidão. Você sabe que o outro não é uma coisa. Você sabe que o outro possui uma grandeza, uma personalidade, uma alma, uma individualidade. No amor, você concede liberdade total ao outro. É claro, você dá e recebe: é um relacionamento de dar e receber... mas com respeito". Osho