Todos experienciamos em algum momento da vida, a dor, seja ela física ou emocional.
É parte indissociável da existência humana, sentir dor e prazer, e cada um deles tem a função de nos fazer compreender e valorizar o outro.
Valorizar a dor? Isto pode soar como masoquismo mas, existe, sim, na dor uma função importante.
É claro que ninguém irá buscá-la conscientemente. Entretanto, quando ela se apresenta, podemos escolher a maneira como iremos lidar com esse momento.
Se a dor for física, certamente a única saída é descobrir a sua origem e fazer tudo o que for possível para eliminá-la.
Quando a dor é emocional, a questão se torna mais complexa, pois temos aí a necessidade de uma atitude fundamental para descobrir a sua causa: o mergulho interior.
Sim, é dentro de nós que se encontra a raiz desse sentimento e, portanto, libertar-se só será possível se nos forçarmos a descobrir quem somos realmente.
Somente o autoconhecimento nos permitirá ter consciência da razão pela qual seguimos cultivando dores e sofrimentos.
Como reagimos aos acontecimentos da vida é a causa essencial, portanto, transmutar esse padrão para que a resposta seja diferente, é o caminho.
Ao invés de desperdiçar tempo se lamentando, deveríamos dar atenção para o importante papel da dor em nossa vida: o motor para a nossa evolução.
Sem ela, permaneceríamos na imaturidade e perderíamos essa oportunidade que a existência nos concedeu.
Publicado por Elisabeth Cavalcante
em Autoconhecimento
