Publicado por Paulo Sergio de Camargo
em Psicologia
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Comunicação é tudo. Primeiramente vamos pensar na definição de Comunicação pelo dicionário Michaelis: "Ato que envolve a transmissão e a recepção de mensagens entre o transmissor e o receptor, através da linguagem oral, escrita ou gestual, por meio de sistemas convencionados de signos e símbolos. Transmissão de uma mensagem a outrem".
Se a escrita é uma das formas de transmitirmos uma mensagem e, se nossa intenção é a de que o interlocutor compreenda o que está escrito, podemos partir do princípio que a primeira característica grafológica que observamos é a sua legibilidade. Quando escrevo de forma legível, exponho minhas ideias com clareza e objetividade.
Escrita clara, ligada, legível. Fácil compreensão do texto. Presença de algumas combinações (traços que dão origem às letras seguintes sem perder legibilidade).
E não é à toa que a comunicação é tão importante. É por meio dela que transmitimos ao outro nossos pensamentos, sentimentos, desejos e fraquezas. E imagine se guardarmos absolutamente tudo, sem deixar uma palavra, um pensamento, um sentimento escapar da nossa boca. Com esse hábito criamos uma verdadeira panela de pressão emocional.
Quantos problemas conseguimos aliviar só pelo fato de verbalizá-los! Uma simples conversa de bar é o suficiente para iniciarmos uma amizade que pode durar a vida toda. É o estabelecimento do vínculo - fator importantíssimo para a formação da nossa identidade, do nosso sentimento de pertencimento.
Dentro das organizações a comunicação é igualmente importante. É imprescindível que o profissional seja capaz de construir e transmitir ideias, raciocínios, mediar conflitos, tomar decisões e liderar pessoas.
Escrita ilegível, confusa, desproporcional. Características grafológicas que não favorecem a comunicação. Fazemos um grande esforço para tentar compreender o que o escritor escreve.
A escrita acima mostra que o escritor tem dificuldades em se comunicar e isso traz algumas consequências: primeiramente, essa pessoa não conseguirá estabelecer um fluxo eficiente de informações com seus pares, afetando a maneira como toma suas decisões. Caso seja um líder, sua capacidade de conduzir a equipe estará fortemente ameaçada e trará com certeza impactos negativos ao próprio crescimento, ao crescimento da equipe e da própria organização.
Como dizia Chacrinha, o Velho Guerreiro: "Quem não se comunica se trumbica".
Paulo Sergio de Camargo é Escritor, grafólogo, especialista em Linguagem não verbal e RH, consultor de empresas nacionais e multinacionais. Palestrante internacional. Membro de Honra da "Agrupación Grafoanalistas Consultivos en Espanã" (Barcelona) e da SOBRAG, Sociedade Brasileira de Grafologia. Membro de Honra da Sociedade Espanhola de Grafologia e da Sociedade Mexicana de Grafologia Científica. Email: [email protected] Visite o Site do Autor