Ela veio, nimbada de luz.
Entrou pelo alto de minha cabeça...
E fez morada em meu coração.
Dançando, Ela me disse: "O Amor é!"
Então, sua energia clarinha viajou pelo meu corpo...
E minhas células exultaram.
Ah, Ela me olhou com o carinho de Mãe...
E os meus chacras dançaram na luz.
E quando Ela riu, a viagem espiritual aconteceu...
E eu me dissolvi no mar do grande amor.
Ela estava em mim...
E eu n'Ela!
Sim, Ela, a Mãe Iemanjá...
A Madrinha dos viajantes espirituais.
P.S.: Às vezes, o amor vem...
E o silêncio da noite se torna uma grandeza espiritual.
Um acalanto de Mãe chama para a luz...
E eu obedeço e curvo minha cabeça.
Então, converto essa grandeza em letrinhas...
E escrevo com meu coração.
Pois eu sei que a luz d'Ela viaja junto...
Até outros corações.
Ah, eu estou cada vez menor nas ondas da Espiritualidade...
E mais não sei dizer.
Abaixo o link da música que eu estava escutando enquanto editava estes escritos:
Lamento às Águas - da banda baiana Os Tincoãs.
Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 17 de setembro de 2024.
Publicado por Wagner Borges
em Espiritualidade
