Sou diferente da maioria das pessoas. Não consigo me encantar com Paris. Acho o parisiense mal educado, arrogante, prepotente e sempre se fazendo de mal entendido quando falamos com eles em Inglês.
Quando vou a Paris tenho uma missão gastronômica. Sempre vou à Lafayette comer um prato de frutos do mar. Adoro as ostras e os mariscos frescos. Delicio-me com os caranguejos. Enfim, gosto de um bom prato com frutos do mar.
Já não é a primeira vez que encontro uma pérola em uma ostra. A primeira oportunidade foi em Paris e outra em Florianópolis.
Nunca tinha dado conta, contudo, da importância disso. Nestes últimos dias, após meu retorno dos Andes, li um pequeno livro que fala das Pérolas, como surgem e o que na realidade representam.
Elas são, na verdade, fruto do sofrimento. Só acontecem se um grão de areia é depositado junto à carne da ostra. Exatamente como acontece conosco quando passamos por algum tipo de provação.
É dali, do nosso sofrimento, das dificuldades, que iremos evoluir e produzir as verdadeiras pérolas de nossas existências.
O interessante foi que, exatamente quando eu encontrei as minhas pérolas, atravessava uma nova fase em minha vida. Estava colhendo uma jóia e não me havia dado conta disso.
Hoje, depois deste recente trabalho com os Incas posso “ver” as coisas que antes não tinha capacidade para entender.
Faça a mesma coisa. Veja quantas pérolas você já “encontrou”, mesmo sem saborear uma ostra, e agradeça a Deus o aprendizado.
Beijo na alma.
Nos veremos, sem dúvida.
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Sobre o autor
Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida. Email: [email protected] Visite o Site do Autor