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Doutor, eu ouço vozes! - Parte 1

Publicado por Mauro Kwitko em Vidas Passadas

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Medicina e Reencarnação

Este texto, prefácio do livro a ser lançado brevemente, tem a finalidade de levar à comunidade científica responsável pela saúde mental das pessoas - os psicólogos e os psiquiatras - um alerta quanto à possibilidade de que os seres que algumas pessoas afirmam enxergar e as vozes que afirmam escutar, possam advir de fontes reais, ou seja, de pessoas "invisíveis", que as Religiões chamam de Espíritos e, não significar, necessariamente, um sintoma psiquiátrico, característico da esquizofrenia.

Eu, particularmente, acredito que mais de 90% das pessoas que afirmam estar vendo um ser invisível aos outros e/ou ouvindo vozes, estão realmente vendo ou ouvindo! Mas, infelizmente, os psicólogos e os psiquiatras não acreditam neles, porque a nossa Ciência ocidental é ainda uma Ciência materialista, oriunda de séculos de negação e combate às capacidades mediúnicas e paranormais do ser humano e, por isso, não lida com "essas coisas", preferindo ignorá-las e condenando não mais com a fogueira mas com os rótulos. Muitas pessoas afirmam enxergar esses seres e ouvir suas vozes, algumas são equilibradas emocionalmente e não são, então, doentes mentais. Outras, sofrem de desequilíbrios emocionais que fazem com que a presença desses seres perturbe de tal maneira sua vida, seu comportamento, suas relações afetivas ou profissionais, que exige um tratamento psicoterápico e/ou medicamentoso. Todos nós conhecemos pessoas que enxergam Espíritos e ouvem suas vozes, na nossa família, nas nossas amizades, nos Centros Espíritas e Espiritualistas, e podemos dizer que são esquizofrênicas? Mas se forem a um consultório psiquiátrico, a interpretação é de que são alucinações e receberão esse diagnóstico. Então, nessa questão das "alucinações" é preciso entender-se por que a Psicologia e a Psiquiatria não levam em consideração a possibilidade da existência dos Espíritos e a influência que esses podem causar nas pessoas.

Os séculos de Inquisição, em que era proibido lidar com os Espíritos, por serem coisas do "Diabo", fizeram com que, ainda hoje, esse critério permaneça nas estruturas oficiais, não mais como uma proibição religiosa mas como ironia e desprezo pelas pessoas que acreditam e lidam com "essas coisas". Naquele tempo queimava-se nas fogueiras quem afirmava ver e escutar esses seres invisíveis ou utilizava técnicas energéticas, espirituais, de cura. Hoje em dia, não se queima mais, violentamente, no fogo mas queima-se sutilmente, com as camisas de força medicamentosas, com as internações, com o sorrisinho do deboche, com a crítica, fechando as portas ao diálogo.

Mas isso vem, aos poucos, mudando e alguns psicólogos e psiquiatras já estão percebendo que existem mais coisas do que é ensinado nas Faculdades e apresentado nos Congressos; conheço vários que são espiritualistas e acreditam em Reencarnação e em Espíritos obsessores. Só falta, agora, começarem a lidar com isso na sua prática diária de consultório e nos Hospitais Psiquiátricos. Venho, há algum tempo, estudando a Psiquiatria, e me ocorreu a idéia de escrever esse livro, que trata da negação, a priori, por parte dos membros do meio oficial, da possibilidade da existência dos Espíritos, considerando qualquer afirmativa de vê-los ou escutá-los como um sintoma psiquiátrico, característico da esquizofrenia. E como a Psiquiatria é uma instituição herdeira do Consciente Coletivo ocidental, que é não-reencarnacionista, os psiquiatras ainda não incluem a Reencarnação em seus raciocínios e diagnósticos, não levando em consideração a existência de nossas vidas passadas atuando em nosso Inconsciente, nos afetando significativamente, provocando as fobias, os transtornos do pânico e as depressões refratárias. Esses quadros são curados rapidamente pela Terapia de Regressão, mas a maioria dos psiquiatras e os psicólogos ainda não a praticam.

Recentemente fui gentilmente convidado a me retirar de um curso de pós-graduação em Psiquiatria que estava realizando, por sugerir que uma paciente que afirmava estar vendo um ser e ouvindo sua voz, fosse, além de medicada com os psicotrópicos usuais, encaminhada a um Centro Espírita a fim de promover-se uma investigação a respeito do que ela dizia. Sugeri que havia uma possibilidade de que houvesse realmente alguém perturbando-a e isso não seria, então, um sintoma psiquiátrico e, sim, um sinal de maior capacidade sensorial. O principal argumento para meu afastamento do curso foi de que "essas coisas" não têm comprovação científica. Propus, então, realizarmos uma pesquisa científica sobre o assunto e a resposta foi de que o Instituto era de caráter ortodoxo, científico, e que não lidava com aspectos religiosos. O meu argumento de que esses assuntos não são, necessariamente, de caráter religioso, e que podem constituir-se em um tema de caráter científico, não sensibilizou a direção do Instituto, que insistiu no meu afastamento. Saí do local com a sensação de um "deja-vú", algo que vem repetindo-se na história da humanidade, quando o meio oficial recusa-se a perceber que algo que lhe parece estranho é, na verdade, um novo conhecimento que está chegando para possibilitar-lhe uma abertura, uma expansão, uma libertação de sua auto-asfixia.

No dia seguinte ao fato, me veio à lembrança uma outra moça, internada no Hospital Espírita, durante um estágio que realizei lá, em que ela aproximou-se de mim no corredor da ala onde estava internada e me disse: "Doutor, eu ouço vozes!"
Como sou Espírita e acredito nisso, perguntei-lhe o que elas lhe diziam, respondeu-me que falavam que queriam lhe matar e também lhe diziam para matar membros de sua família. Recomendei-lhe que, após ter alta do hospital, fosse até um Centro Espírita para investigar se essas vozes não provinham de um ou mais Espíritos que estariam lhe perturbando. Ela me respondeu que comentou a esse respeito com o psiquiatra que lhe internou mas ele nada respondeu, apenas escreveu mais alguma coisa na ficha de internação. Esse fato originou o título desse livro.Quanto à medicação utilizada nos doentes mentais, considerando que o que tem de mudar neles são os seus pensamentos e sentimentos - e sabemos que esses são estruturas energéticas e não químicas, de origem extra-cerebral - a melhor maneira de afetá-los beneficamente não é com medicamentos químicos e, sim, com medicamentos e procedimentos também energéticos. E é o que os terapeutas vibracionais vêm fazendo. Mas apesar da Física Quântica já ser centenária, os médicos ainda não aderiram a essas questões energéticas, preferindo lidar apenas com o material, o que é visível, o que é "científico". E então o uso dos psicotrópicos é a primeira escolha no tratamento dos pacientes com sintomas mentais e emocionais, apesar do desconhecimento do seu real mecanismo de ação e os graves efeitos colaterais, em número superior a duzentos! Ou seja, os médicos tratam de estruturas energéticas (pensamentos e sentimentos) com medicamentos químicos e aí dificilmente pode ocorrer uma cura real, uma mudança benéfica efetiva nos pacientes, apenas o alívio provocado pelo aumento da serotonina, da noradrenalina e da dopamina pelos chamados "anti-depressivos" e o alívio provocado pela diminuição da dopamina pelos chamados "anti-psicóticos". Ou, então, usar remédios químicos para "alegrar" ou "controlar", que deveria ser uma alternativa apenas para os casos mais agudos ou perigosos, é o procedimento oficial.

E um tratamento que busca ir mais fundo, alcançar a origem de tudo, os pensamentos, os sentimentos e as interferências espirituais, é o alternativo. No livro colocarei os termos antidepressivo, ansiolítico e anti-psicótico entre parênteses, pois esses medicamentos não são curativos desses estados e sim apenas aliviadores dos sintomas, por atuarem aumentando ou diminuindo neuroreceptores relacionados a eles. Um medicamento para ser chamado de antidepressivo tem de alterar o pensamento e o sentimento depressivo, e esses são os medicamentos homeopáticos e as essências florais, que aí atuam. Idem para a ansiedade e os sintomas psicóticos, ou assim rotulados... A terminologia é algo muito importante pois vai adentrando no Consciente Coletivo, e as pessoas que tomam "antidepressivos" acreditam, então, que estão tratando a sua depressão, quando, na verdade, apenas estão recebendo medicamentos que aumentam sua serotonina, sua noradrenalina e suadopamina; mas não estão atuando na depressão, pois essa está nos seus pensamentos e nos seus sentimentos, e, freqüentemente, em seu Inconsciente. As pessoas ansiosas acreditam que estão curando sua ansiedade com os "ansiolíticos", porque esse nome sugere isso, mas não estão; apenas estão aumentando sua serotonina com os "antidepressivos" inibidores seletivos da recaptação da serotonina, que além de "antidepressivos" também atuam como "ansiolíticos", estão diminuindo sua noradrenalina pela ação de uma ‘gonista alfa 2’ ou estão modulando o ‘GABA’ através da ação dos benzodiazepínicos. Mas a ansiedade está nas características de personalidade, nos pensamentos, na maneira de viver a vida, nas idéias, e freqüentemente, no Inconsciente. As pessoas que tomamos chamados "antipsicóticos" acreditam, e suas famílias, que estão tratando a "psicose", pois o nome dos medicamentos sugere isso, mas não estão, apenas estão sendo dopados para que seu cérebro funcione mais lentamente, pela baixa da dopamina, enquanto que esse transtorno está nas idéias do doente sendo que, geralmente, a sua causa está no Inconsciente, onde estão situações de encarnações passadas ainda ativas na ação de Espíritos obsessores. O capítulo "Efeitos Colaterais dos Psicotrópicos" tem por finalidade trazer aos leigos o significado daqueles nomes estranhos que compõem as bulas desses medicamentos e que não são conhecidos, a não ser pelos profissionais da área. É um risco as pessoas submeter-se aos efeitos colaterais dessas químicas, algumas vezes com repercussões irremediáveis, e até fatais, quando existem a Homeopatia, a Terapia Floral, a Acupuntura, o Reiki, etc. e os tratamentos espirituais de desobsessão em Centro Espíritas (gratuitos) que podem resolver grande parte dos casos. É uma pena os médicos e psiquiatras não estudarem as Medicinas Vibracionais e não conhecer o Espiritismo, pois poderiam, antes de receitarem os medicamentos químicos, tentar uma verdadeira cura com os medicamentos e procedimentos energéticos e os tratamentos espirituais, e não necessitar, então, submeter seus pacientes aos graves efeitos desses medicamentos tóxicos e não curativos.
Os psicotrópicos devem ser utilizados apenas em casos agudos, urgentes, nas emergências, e nunca como 1ª opção, pois existem mais de duzentos efeitos colaterais dessas químicas!




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Sobre o autor
Mauro Kwitko é médico auto-licenciado do Conselho de Medicina para poder dedicar-se livremente ao seu trabalho como psicoterapeuta reencarnacionista. Em 1996, começou a elaborar e divulgar a Psicoterapia Reencarnacionista. É fundador e presidente da ABPR. Ministra Cursos de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica há muitos anos, tendo formado centenas de psicoterapeutas reencarnacionistas.
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