... sobre amor, relacionamento, abandono e, especialmente, sobre traição - tema ao qual venho me dedicando há algumas semanas - é que uma só: continue perguntando! Mas não a mim... e sim a você mesmo!
Eu não tenho as suas respostas. Ninguém tem, porque para cada pergunta que você faz, a resposta já está dentro de você e o intuito de suas reflexões é, sobretudo, o autoconhecimento. Ou seja, toda vez que você tiver uma pergunta, empenhe-se em encontrar a resposta no seu coração, pois ela está aí e em nenhum outro lugar!
Cada pessoa merece uma resposta única, tal qual ela mesma o é. Assim, se eu desse aqui, neste texto ou em qualquer outro, a minha resposta, estaria ignorando a sua singularidade, a sua absoluta exclusividade de ser quem você é, preenchido de soluções, sabedoria e capacidade de se superar.
Tenho recebido muitas mensagens de meus leitores questionando sobre o que fazer com a dor da traição. Se mantêm a relação ou se terminam; se perdoam ou se castigam. Falam de suas dores e isso muito me toca. Entretanto, venho aqui hoje me mostrar tão “em busca”, tão “em evolução” e tão “em reflexão” quanto vocês.
O que me faz estar aqui, atrevida o bastante para escrever sobre amor, é o fato de vir estudando, pesquisando e me especializando nesta vivência há 5 anos (decididamente) e desde que nasci, por condição humana de aprendiz. Ademais, tudo o que tenho são experiências, incluindo dores e alegrias, sucessos e decepções, equívocos e acertos, assim como você!
E creio que eu não poderia fazer isso de uma maneira melhor se também não tivesse experimentado certas angústias e saboreado o amor com todas as suas possibilidades. E mais: não poderia tocar a sua alma se não carregasse em mim mesma uma alma tão sedenta de partilha, de respostas, de vida!
Portanto, agora, meu objetivo é provocar você para se questionar, para colocar o seu coração pra pensar, sem acreditar que existem respostas inflexíveis. Somos organismos vivos e, por isso, em constante mudança. Mudamos para evoluir.
Assim, nossas respostas de ontem podem não nos servir mais. Precisamos nos reciclar, buscar novas saídas, novas maneiras de amar. Afinal, é para isso que servem as relações: para nos ensinar a lidar com nossas dificuldades, nossos medos, nossas defesas. Para nos ensinar a conviver com o outro e o com o pedaço de nós que projetamos neste outro. Tudo o que vivemos são projeções de nós mesmos, mas infelizmente, insistimos em não querer enxergar, em não querer admitir, apenas porque é mais fácil acreditarmos que existe algum responsável por nossos enganos e fracassos.
E agora, esclarecida a minha humanidade tal qual é a sua, coloco-me à disposição, sim. Não de forma pretensiosa a ponto de lhe dar as suas respostas, porque realmente não as tenho; mas para indicar um jeito de caminhar pelo seu próprio caminho, porque isso, sim, eu tenho me empenhado bastante em aprender e, de forma humilde, tentar compartilhar.
Que possamos, juntos, encontrar maneiras mais saudáveis e evoluídas de compreender o que acontece em nossas relações afetivas, principalmente quando situações de desentendimentos, sensação de traição, infelicidade e solidão parecem rasgar a gente por dentro e nos deixar sem saber o que fazer depois... Que possamos, sobretudo, aprender juntos uma maneira mais gostosa e menos dolorida de amar...
Enfim, esta é a minha proposta: que a resposta de cada um possa ser parte da resposta de todos. E que a resposta de todos possa ajudar a cada um encontrar a sua própria! Então, mais do que acusações e apego aos infortúnios, desafio você a sugerir um caminho para superar a sua própria dor.
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Sobre o autor
Rosana Braga é Especialista em Relacionamento e Autoestima, Autora de 9 livros sobre o tema. Psicóloga e Coach. Busca através de seus artigos, ajudar pessoas a se sentirem verdadeiramente mais seguras e atraentes, além de mostrar que é possível viver relacionamentos maduros, saudáveis e prazerosos.
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