Todos nós já nos deparamos com esta dúvida e com a necessidade de entendermos o que efetivamente somos.
Primeiro, precisamos assimilar que somos uma Essência que pode se tornar uma Alma. Ela o será dependendo da quantidade de energia positiva que estamos produzindo com nossos pensamentos e conseqüentes atitudes.
Isso posto, para facilitar, digamos que somos uma Alma, que temos atitudes corretas e que passamos a vida vigiando nossos pensamentos em busca do correto entendimento de nossa evolução.
Pronto. Agora estou preparado para a felicidade... Engano. Agora estou pronto para entender as dificuldades.
Hoje meu Mestre ND me disse:
Saul, a vida tem mais coisas de que não gostamos do que aquelas que apreciamos. Você tem que aprender a ver isso. Todos os instantes o ser humano joga Pingue-Pongue com a sua vida. Se a bola jogada é repleta de energia ruim... A vida retorna a mesma coisa.
Portanto, assim começamos a saber o que nos tornamos. Mas é importante registrarmos que somos efetivamente uma Essência/Alma que é “AGREGADA” de outros conceitos conforme a nossa escolha, repito, conforme nossa escolha para evoluir e aprender. Todas as dificuldades vividas são fruto de opções, quer pré-encarne ou mesmo por aquilo que plantamos nesta vida.
Desta forma é importante entendermos a influência de alguns vetores na formação de nosso caráter e, conseqüentemente, de nosso destino.
O primeiro deles tem a ver com os nossos familiares. Nossos pais se tornam, na maioria das vezes, os principais responsáveis pelo que somos. Copiamos padrões deles de maneira direta ou indireta. Nesta escala podemos agregar irmãos e demais parentes.
Em segundo plano, entra a nossa crença religiosa. Ela pode ajudar ou nos castrar a evolução. Quanto mais medos nos põem na mente, menos enxergamos. Quanto menos vemos, mais difícil se torna viver sem a dependência de “alguém que me fez assim” ou me tornou isso que sou.
Em terceiro, vem o meio em que vivemos. Nossos relacionamentos causam um impacto enorme nos conceitos que aplicamos em nossas vidas. Tudo aquilo que gostamos nas pessoas de nosso meio, assimilamos e incorporamos.
O quarto vetor é representado por nossos companheiros de jornada, os(as) parceiros(as) de vida. E, na seqüência, nossos filhos.
Portanto, sou o que admito como verdadeiro em minha família, minha religião e nas pessoas com as quais convivo.
Isso sou eu.
E, este eu que me torno é o responsável pelo que sou. É com estas verdades que encaro a vida, que consigo entender os livros que leio e aceitar as “novidades” que acabo descobrindo como tais. Este é o quinto vetor.
Assim, precisamos deixar registrado que nada nesta vida, em termos de evolução, se defronta com o certo e o errado. Nos deparamos sim, com o bom e o ruim.
Na situação, no momento, do bom e do ruim, temos um termômetro que nos permite entender o passado. Este estágio deve ser analisado de forma isenta para podermos efetivamente saber o que criei para mim mesmo.
Plantou... Colheu.
Se soubermos encarar a vida e com ela aprendermos, encontraremos em nosso interior uma verdade única e, desculpe a redundância, singular, chamada SABEDORIA.
Ninguém fica sábio copiando valores criados e praticados pelos outros. Isso é demagogia de religião.
O verdadeiro sábio descobre as suas verdades em seu interior e pelas suas atitudes.
Sei que nos veremos
Beijo na alma
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Sobre o autor
Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida. Email: [email protected] Visite o Site do Autor