Noite dessas, enquanto o sono não chegava, fiquei pensando nessas coisas, nessas brigas que a gente tem com a gente mesmo, onde uma crença puxa para um lado e outra para o lado oposto... nessas quedas de braço que fazemos o tempo todo.
Queremos uma coisa, mas nossas memórias querem outra... ou outras, e ficamos com o querer dividido...
Muitas vezes queremos algo com tanta força e certeza e não alcançamos aquilo, ou se alcançamos, logo alguma coisa dá errado... quantas vezes ao realizarmos um sonho, logo vem um medo de perder aquilo, ou a sensação de que algo ruim pode acontecer... um sentimento de não merecer... e lá vem a auto-sabotagem, dando um jeito de desandar tudo que estava caminhando tão bem.
E costumamos repetir sempre as mesmas histórias, o mesmo tipo de situação, com uma nova roupagem talvez, porque se fosse tão óbvia provavelmente não entraríamos de novo naquela história que, no fundo se revela a mesma... o mesmo padrão.
E daí a ficar reclamando e se queixando que nada dá certo é um pulo... mas, um pulo muito perigoso, porque nos leva direto para a autopiedade, aquele ciclo infindável de lástimas e de buscar energia na piedade dos outros... Pena não é amor, mas por falta dele muita gente costuma se alimentar dessa ilusão... e prefere ficar atraindo situações onde está sempre na posição de vítima indefesa.
Acho que todos nós, vez por outra, escorregamos para essas posição de vítima, mas, escorregar nem tem problema, e até nos leva a liberar o que nos levou até aí se... assumimos os 100% de responsabilidade.
Ah... esse 100%, às vezes são duros de aceitar, porque não conseguimos ver onde temos determinadas coisas das quais temos verdadeiro pavor... mas, uma olhadinha mais profunda para a gente mesmo e vamos descobrir que temos tudo dentro de nós...
Nós criamos a realidade que estamos vivendo...
Uma vez aceitos os 100% de responsabilidade que parecia tão pesado e difícil... vamos descobrir o quão precioso isso é. Isso nos tira daquela incômoda posição de vítima... afinal, se somos 100% responsáveis não somos vítimas de nada fora de nós... Nem do mundo, nem da família, nem das pessoas... do destino... de nada e, melhor ainda, passamos a ver todas essas coisas como bênçãos, como oportunidade.
Se só essa mudança de perspectiva já é um salto de liberdade... o Ho'oponopono ainda nos brinda com a possibilidade de liberar o que em nós causa os problemas, sejam eles quais forem, com quem for, afinal,não existe nada nem ninguém que nos crie problema, que não esteja dentro de nós...
Então, mãos à obra.
E que obra maravilhosa que é praticar Ho'oponopono, tão simples e tão profundo que vai limpando, com uma energia extremamente amorosa e curando as feridas mais antigas...
Hoje, Ho'oponopono é parte da minha vida assim como beber um copo dágua... se torna algo tão natural que a gente até se esquece o quanto é vital e precioso para matar a nossa sede.
Desde que conheci nunca deixei de praticar e, ultimamente, tenho praticado muito, pelo grande movimento de mudanças que anda acometendo todos nós... e quando começo a repetir... Sinto muito! Me Perdoe! Te Amo! Sou Grata! entro em um fluxo de energia tão nítido e amoroso que é quase palpável... perece que me conecto ao fluxo que é criado pelas milhares de pessoas que praticam... e sinto uma força cada vez maior.
Gratidão e Amor sempre, a quem nos trouxe essa bênção do Ho'oponopono.
Como não amá-lo?!