Quando entrei em contato com o Ho´oponopono pela primeira vez, foi através de um e-mail que contava a história de um terapeuta havaiano que havia curado todo um pavilhão de doentes mentais criminosos, sem sequer entrar em contato com nenhum deles... claro que aquilo me pareceu um milagre e algo a princípio, impossível de acontecer, mas... como acredito em milagres e como o que estava escrito fazia sentido para uma parte de mim... Graças a Deus resolvi experimentar... digo Graças a Deus porque aquele e-mail foi um dos melhores presentes que já recebi na vida.
A partir daí fui compartilhando aqui minhas experiências com Ho'oponopono e buscando mais informações que, sempre chegavam em boa hora, clareando mais um pouco do processo.
Mas, o que eu mais fazia mesmo era praticar, entendia que a prática era muito mais importante do que o entendimento, e os resultados que alcançava não me deixavam dúvida que estava funcionando... Mas como sou curiosa, também buscava toda informação possível sobre Ho'oponopono...
Com o tempo fui recebendo o retorno de muitas pessoas que também se beneficiavam com essa prática e cada vez mais Ho'oponopono foi sendo parte fundamental da minha vida e me revelando sua força.
As memórias equivocadas não deixavam de funcionar tentando me colocar dúvidas e dificuldades, mas sempre eram vencidas pela palavras mágicas "Sinto muito, Me perdoe, Te Amo, Sou Grata!"
Um dos pontos que eu sentia mais dificuldade, como muitas pessoas, era o assumir os 100% de responsabilidade por tudo que está na minha realidade... Mas o próprio Ho'oponopono vai nos revelando a sabedoria que existe aí... e na medida em que você limpa as memórias equivocadas que criam sua realidade dia após dia... mais Inspiração Divina o leva a perceber de forma simples e clara a verdade no Ho'oponopono.
Como nos fala Mabel Katz em seu livro "O Caminho mais fácil": "Assumir 100% da responsabilidade é o caminho mais curto. Quando nos damos conta de que é somente nossa programação mental que nos impede de enxergar as coisas com clareza, paramos de culpar fatores externos e decidimos assumir a responsabilidade. Então, as portas do paraíso se abrem para nós e alcançamos um estado de infinitas possibilidades".
Claro que quando temos certeza da verdade naquilo que estamos praticando é um incentivo a mais para persistirmos na prática, mas, independente de entendermos ou não, de acreditarmos ou não... Ho'oponopono funciona. Já pude comprovar isso inúmeras vezes pela experiência de pessoas que a princípio não acreditavam e outras que praticavam de forma simples sem buscar entendimento... No processo do Ho'oponopono, a mente racional não tem como entender, porque a cura é muito mais abrangente do que ela pode alcançar...
Um trecho da entrevista que o Dr Len deu a Cat Saunders: "Ho'oponopono é muito simples.
Para os antigos havaianos, todos os problemas começam com o pensamento. Mas o problema não está no simples pensar. O problema ocorre quando nossos pensamentos estão impregnados de memórias dolorosas a respeito de pessoas, lugares ou coisas.
O trabalho intelectual por si só não é capaz de resolver estes problemas, porque a função do intelecto é de apenas administrar. E não é administrando as coisas que se resolvem problemas. Você quer é se livrar deles!
Quando você faz Ho'oponopono, o que acontece é que a Divindade pega os pensamentos dolorosos e os neutraliza ou os purifica. Não se trata de neutralizar ou purificar a pessoa, o lugar ou a coisa. O que fica neutralizada é a energia que está associada a pessoa, lugar ou coisa. Portanto, o primeiro estágio de Ho'oponopono é a purificação da energia.
Então, eis que algo maravilhoso acontece. A energia não é apenas neutralizada; ela é também liberada, e tudo fica limpo. Os budistas chamam de Vazio. O último passo é permitir que a Divindade entre e preencha o vazio com luz.
Para fazer Ho'oponopono, você não precisa saber qual é propriamente o problema ou o erro. Você só tem que se dar conta de que está tendo um problema, seja ele físico, mental, emocional ou qualquer outro. Tão logo você o perceba, é sua responsabilidade começar imediatamente a limpeza, dizendo: "Sinto muito. Perdoe-me, por favor".
A força do Ho'oponopono é tão grande que é capaz de mudar a vida de uma pessoa, mas para isso é preciso praticar... muitas vezes, só fazemos isso nos momentos de grande sofrimento como uma última tentativa de nos livrarmos da dor, e depois deixamos de lado... Ho'oponopono pode ser feito para tudo que nos incomoda, seja o que for que se apresente fora como um problema devemos perguntar o que em nós está causando aquele problema, e iniciar a limpeza das memórias equivocadas...
Essa limpeza diária vai nos deixando mais fortes e dando cada vez mais a certeza que sempre podemos fazer alguma coisa, seja lá o que for que nos apareça como problema, sempre podemos limpar a causa, uma vez que assumimos 100% de responsabilidade... e como as memórias são compartilhadas ao limparmos em nós, limpamos no todo.
A forma com que passamos pelas coisas passa a fazer toda a diferença... se o que antes parecia algo sem solução e, onde nos sentíamos de mão atadas, agora passa a ser visto como o efeito de memórias que podem ser liberadas... O que parecia sem solução não é mais visto assim...
Assim como eu, muitas pessoas também começaram com o Ho'oponopono a partir daquele e-mail que conta a história de um terapeuta havaiano... que compartilho com vocês:
HO´OPONOPONO - por Joe Vitale
Há dois anos, ouvi falar de um terapeuta, no Havaí, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles. O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa. À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava.
A primeira vez que ouvi essa história, pensei tratar-se de alguma lenda urbana. Como podia alguém curar a outro, somente através de curar-se a si mesmo? Como podia, ainda que fosse o mestre de maior poder de autocura, curar a alguém criminalmente insano?
Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei essa história. Entretanto, escutei-a novamente, um ano depois. Soube que o terapeuta havia usado um processo de cura havaiano chamado "Ho´oponopono". Nunca ouvira falar dele, no entanto, não conseguia tirá-lo de minha mente. Se a história era realmente verdadeira, eu tinha que saber mais. Sempre soubera que total responsabilidade significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver além, está fora de minhas mãos.
Acho que a maior parte das pessoas pensa o mesmo sobre a responsabilidade.
Somos responsáveis pelo que fazemos e não pelo que fazem os outros. Mas isso está errado.O terapeuta havaiano que curou essas pessoas mentalmente enfermas me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade. Seu nome é Dr. Lhaleakala Hew Len.
Passamos, provavelmente, uma hora falando em nossa primeira conversa telefônica. Pedi-lhe que me contasse toda a história de seu trabalho como terapeuta. Ele explicou-me que havia trabalhado no Hospital Estatal do Havaí durante quatro anos. O pavilhão onde encerravam os loucos criminais era perigoso.
Em regra geral, os psicólogos se demitiam após um mês de trabalho ali. A maior parte do pessoal do hospital ficava doente ou se demitia. As pessoas que passavam por aquele pavilhão simplesmente caminhavam com as costas coladas à parede com medo de serem atacadas pelos pacientes. Não era um lugar bom para viver, nem para trabalhar, nem para visitar.
O Dr. Len disse-me que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo para ter uma sala no hospital e revisar os seus prontuários médicos. Enquanto lia os prontuários médicos, ele trabalhava sobre si mesmo. Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se. "Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam a permissão para caminharem livremente", me disse. "Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter sua medicação reduzida. E aqueles, que não tinham jamais qualquer possibilidade de serem liberados, receberam alta". Eu estava assombrado. "Não foi somente isso", continuou, "até o pessoal começou a gostar de ir trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais pessoal do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele pavilhão do hospital está fechado".
Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:
"O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas?"
"Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado", disse ele.
Não entendi. O Dr. Len explicou-me, então, que entendia que a total responsabilidade por nossa vida implica em tudo o que está na nossa vida, pelo simples fato de estar em nossa vida e ser, por esta razão, de nossa responsabilidade. Num sentido literal, o mundo todo é criação nossa.
Uau! Mas isso é duro de engolir. Ser responsável pelo que digo e faço é uma coisa, mas ser responsável pelo que diz e faz outra pessoa que está na minha vida é muito diferente.
Apesar disso, a verdade é essa: se você assume completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você olha, escuta, saboreia, toca ou experimenta de qualquer forma é sua responsabilidade, simplesmente porque está em sua vida. Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou qualquer coisa que você experimenta e não gosta, está ali para que você a cure. Tudo isto não existe, em realidade, exceto como projeções que saem do seu interior. O problema não está "neles", está em você, e, para mudá-lo, você é quem tem que mudar.
Sei que isto pode parecer difícil de entender, mais ainda de aceitar ou realmente vivenciar. Colocar a culpa em outra pessoa é muito mais fácil que assumir total responsabilidade mas, enquanto conversava com o Dr. Len, comecei a compreender essa cura dele e que o ho'oponopono significa amar-se a si mesmo. Se você deseja melhorar a sua vida, você deve curar a sua vida. Se você deseja curar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você o faz curando a si mesmo.
Perguntei ao Dr. Len como ele curava a si mesmo. O que era, exatamente, que ele fazia, quando olhava os prontuários daqueles pacientes.
"Eu, simplesmente, permanecia dizendo 'Eu sinto muito' e 'Te amo', uma vez após outra", explicou-me.
"Só isso?"
"Só isso! Acontece que amar-se a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e à medida que você melhora a si mesmo, melhora o seu mundo".
Permita-me, agora, dar um rápido exemplo de como isto funciona.
Um dia, alguém me enviou um e-mail que me desequilibrou.
No passado, eu teria reagido trabalhando meus aspectos emocionais tórridos ou tentado argumentar com a pessoa que me enviara aquela mensagem detestável.
Mas, desta vez, eu decidi testar o método do Dr. Len.
Comecei a pronunciar, em silêncio: "Sinto muito" e "Te amo". Não dizia isto para alguém, em particular. Ficava, simplesmente, invocando o "espírito do amor", para que ele curasse dentro de mim o que estava criando aquela circunstância externa. Depois de uma hora, recebi um e-mail da mesma pessoa, desculpando-se pela mensagem que me enviara. Eu não realizei qualquer ação externa para receber tal desculpa. Eu nem sequer respondi àquela mensagem. Não obstante, somente repetindo "sinto muito" e "te amo", de alguma maneira curei dentro de mim aquilo que criara naquela pessoa.
Posteriormente, participei de uma oficina sobre o ho'oponopono, ministrada pelo Dr. Len.
Ele tem, agora, 70 anos de idade e é considerado um "xamã avô" e é um pouco solitário. Elogiou meu livro "O Fator Atrativo". Disse-me que, à medida que eu melhorar a mim mesmo, a vibração do meu livro aumentará e todos sentirão o mesmo quando o lerem. Resumindo, na medida em que eu melhore, meus leitores também melhorarão.
"E o que acontecerá com os livros que eu já vendi e que saíram de mim?" perguntei.
"Eles não saíram", explicou ele, tocando minha mente, mais uma vez, com sua sabedoria mística. "Eles ainda estão dentro de você. Porque nada está do lado de fora".
Seria necessário um livro inteiro para explicar essa técnica avançada com a profundidade que ela merece. Mas, aprendi que basta, apenas, o "querer" em nossa vida para curar e que existe somente um lugar onde procurar a cura: dentro de si. "Para curar, basta amor".
Esta é uma daquelas mensagens que, literalmente, mudam nossa vida.
Já ouvimos muitas vezes que criamos nossa realidade, que o mundo é um reflexo de quem somos, que somos todos um, que tudo começa e termina em nós, etc, etc.. Mas uma coisa é ouvir isso, outra é verificar se, de fato, compreendemos a essência dessas afirmações. Não obstante, em minha humilde opinião, a simplicidade dessa mensagem "costuma fazer cair a ficha". E isso é muito simples!