Morpheus escolheu se sacrificar para que Neo e os outros pudessem se salvar e acabou sendo aprisionado pelos agentes da Matriz.
Os sobreviventes tem pouco tempo agora para tomar uma decisão entre salvar a vida de Morpheus ou desligar os aparelhos que o mantém ligado à Máquina; ele foi drogado e caso continue mais tempo em poder da Matriz, esta irá entrar em possesso de todas as vitais informações sobre a Resistência e poderá finalmente acabar com ela.
Mas então Neo lembra-se dos poderosos ‘insights’ do Oráculo que profetizou todos esses acontecimentos e passa a acreditar que poderá salvar a vida de Morpheus, resolvendo assim entrar na Matriz, junto com Trinity que irá ajuda-lo nessa ‘missão impossível’.
Enquanto Neo e Trinity lutam com os guardas e os soldados para chegar até Morpheus, os Agentes estão perto de dobrar a sua incrível resistência. Smith, o principal Agente da maquina, mostra-se muito ansioso para arrancar as respostas de Morpheus e começa a interroga-lo de maneira agressiva mas também irônica e cínica...
Finalmente Neo e Trinity conseguem chegar a Morpheus e salva-lo de forma espetacular dos Agentes. Todos fogem até uma cabine telefônica onde Morpheus e Trinity voltam à nave, mas antes que Neo também possa retornar, o Agente Smith consegue destruir a cabine e Neo, ao invés de fugir, resolve enfrenta-lo.
Conclusão e comentários:
Quando acreditamos em um ideal, lutamos até o fim por ele; Morpheus acredita cegamente no dom que Neo manifesta e escolhe dar a sua vida pela do jovem.
Por intermédio de vários e interessantíssimos argumentos, a Máquina representada pelo agente Smith, expressa todo seu desprezo pela raça humana, pela prepotência e o egoísmo do homem em relação à natureza, o que acabou levando o mundo até a desesperadora situação atual. Ele conta também sobre a primeira versão do “mundo virtual” criado pela Matriz, onde tudo era perfeito e harmônico e todas as pessoas poderiam ser felizes... seu resultado tinha sido um desastre completo, prevalecendo o caos total e onde milhões de humanos morreram, levando a Matriz a recriar o programa atual baseado nos registros de valores morais e sociais do século XX.
Todo mundo tem grande atração pelo caos e pelas desgraças, e harmonia, equilíbrio e bondade se tornam algo distante e efêmero, sendo considerados importantes somente como uma pontuação perversa e egoísta para comprar um lugar no Céu.
O considerável ponto de vista do Agente da Máquina em relação à difícil convivência entre o homem e a natureza, me desperta um sentimento de tristeza, pois sei que é algo verdadeiro.
O agente Smith comenta com Morpheus a sua própria conclusão e, ao tentar classificar a espécie humana, ele diz: “Vocês não são mamíferos, pois todo mamífero cria instintivamente um equilíbrio com o meio ambiente... mas os humanos não! Eles se movem para uma área, se multiplicam até todos os recursos se esgotarem e para poder sobreviver, se movem para outra área. Essa atitude é similar à do vírus, fazendo do ser humano uma doença; o câncer do planeta”.
E por fim ele afirma: “E nos somos a cura!”
Acredito que a inteligência artificial não esteja longe, se é que já não existe escondida em algum projeto americano para a ultima versão da guerra... engraçado como o homem busca valores realmente fora de foco com relação a todos os enormes problemas do mundo atual, somente para saciar caprichos egoístas, egocêntricos e ignorantes...
Você ainda acha que somente na Terra existe vida, até quando, se continuarmos assim?