Esta frase: - Desculpe, fiz o meu melhor - normalmente esconde insucessos, erros, falta de comprometimento e falta de sensibilidade para com as necessidades alheias.
Claro que algumas pessoas a utilizam da forma correta, ou seja, deram realmente o seu melhor, puseram seu coração em ação, colocaram amor e sua sensibilidade a serviço e realmente está tudo bem. Nem sempre seremos compreendidos e nem sempre, ainda que façamos nosso melhor, teremos sucesso. É verdade!
Mas, em boa parte das vezes, essa frase é a justificativa usada por aquele que usufrui da "paz do egoísta", ou seja, fiz o que fiz e não me preocupo se prejudiquei ou fiz mal a alguém.
Em seu lugar, um sincero pedido de desculpas e uma autêntica tentativa de corrigir o mal feito seria bem vinda. Sinal de maturidade, de respeito e de responsabilidade.
Por sinal, autorresponsabilidade é o tema desse artigo.
Vê-se no Brasil uma imensa dificuldade em se assumir responsabilidade pelo que quer que seja:
- Adultos que fazem filhos e desaparecem de sua educação, transferindo para terceiros essa responsabilidade. Entenda-se essa terceirização como creditar à escola, babá, filhos mais velhos, avós, à rua, o dever de bem educar um filho.
- Políticos que tentam a todo custo se safar da corrupção praticada responsabilizando outros por isso: outros partidos, outros gestores, outras ideologias, empresas privadas, a mídia, os ricos, os pobres.
- Eleitores que responsabilizam os eleitos por todas as agruras pelas quais o pais passa, ao invés, de perceber sua parcela ao eleger quem quer que seja.
- Entre casais é cena que se repete, "num jogo de empurra que faz tanto mal", canta Gonzaguinha e que em nada ajuda a construir um bom relacionamento.
- Entre familiares também, pais ensinam a seus filhos a não se responsabilizarem, quando, por exemplo, vão mal numa prova e os pais colocam a responsabilidade exclusivamente no professor.
Desta forma, problemas tornam-se insolúveis.
A falta de comprometimento e a falta de responsabilidade estão também por trás da crise hídrica, da crise da saúde pública, pela má gestão do dinheiro público, pela crise educacional, pela crise ética pela qual passa o pais, pelas quais passam muitas famílias, várias instituições e empresas.
É assim, uma frase recorrentemente utilizada para se eximir de culpas e de responsabilidades.
O elo desta corrente começa a se romper quando alguém assume responsabilidade pela parte que lhe cabe e toma atitudes a respeito.
Sinal de maturidade emocional e mental, de ética e sensibilidade.
Desculpar-se e agir para corrigir o caminho, passa a ser ato dos fortes, dos grandes e corajosos, ainda que se mostrem humildes e vulneráveis frente seus equívocos e perante os outros.
Só os fortes são verdadeiramente bons.
E só esses trarão as mudanças à sociedade, de que tanto precisamos.
Faça a sua parte!
Sugestão de três essências florais para ajudar a criar condições para assumir mais responsabilidades, agindo com maior maturidade em sua vida:
Willow - Florais de Bach: para aquele que sempre se sente vítima, ou que alguma injustiça lhe foi feita, não percebendo sua ação na construção de sua própria vida. Ajuda a assumir maior responsabilidade em sua vida ao invés de culpar os outros.
Fairy Lantern - Florais da Califórnia: para o amadurecimento mental e emocional, de forma a assumir uma postura mais amadurecida ou mais adulta em sua vida.
Yellow Star Tulip - Florais da Califórnia: para desenvolver maior empatia e compaixão frente às necessidades dos outros, permitindo que a sensibilidade seja ampliada a fim de perceber melhor como suas atitudes afetam o outro.
por Thais Accioly
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Sobre o autor
Thais Accioly é especialista em Terapia Floral pela Escola de Enfermagem da USP.
Professora da Pós Graduação em Terapia Floral na Escola de Enfermagem da USP.
Professora da Flower Essence Society/CA EUA no Brasil.
Professora da Bush Flower Essences/AU no Brasil.
Consultora em Cultura de Paz.
11 3263 0504 Visite meu blog e Conheça o Interativo dos Florais. Email: [email protected] Visite o Site do Autor