Publicado dia 11/29/2001 8:11:10 PM em Corpo e Mente
Compartilhe
Dançar é um alimento para a alma, um alento para o espírito!
Dançar traz alegria. A verdadeira alegria de poder reconhecer e expressar, de forma simples e direta, os anseios da alma.
Dançar nos restitui os laços perdidos com nossa própria essência. Isso realmente acontece quando nos entregamos ao seu movimento como uma onda que brota espontaneamente, de uma fonte que não é racional, nem esteticamente premeditada.
Podemos fazer uso das suas técnicas – podemos nos identificar mais ou menos com esta ou aquela tendência estética - do balé clássico à dança contemporânea – mas o que realmente interessa, é quando deixamos que o movimento expresse livremente algo que é único em cada um de nós. Nesse sentido, quando proponho a dança espontânea, é privilegiando a expressão realmente criativa de alguém que tem uma história única para contar.
Nesse sentido, a dança se abre como um caminho maravilhoso para o auto-conhecimento.
Através de exercícios de sensibilização, expressão, interação e consciência corporal, entramos em contato com nossos próprios bloqueios, herdados de uma educação e cultura voltados para a praticidade de um mundo cada vez mais alienado de nossas necessidades anímicas. Assim, aprendemos a reconhecer nossas próprias limitações, a nos libertarmos dos condicionamentos e padrões indesejados, aqueles que negam a nossa verdadeira essência e o exercício do nosso potencial criativo.
Com a dança espontânea eu proponho um caminho de retorno de cada um consigo mesmo. Eu proponho uma descoberta. Eu proponho uma viagem, que pode começar pela percepção e refinamento dos sentidos, adentrar nas paisagens coloridas das emoções, encontrar o seu ritmo na respiração e, da integridade dos gestos, nascer uma verdadeira fonte de inspiração e renovação.