Publicado dia 12/17/2001 12:24:30 PM em Corpo e Mente
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Prosperidade é o pedido de 99% dos clientes de consultoria de Feng Shui (vento e água).
Discute-se muito qual a escola que produz melhores resultados: bússola, forma, piramidal... A prática tem me mostrado que fundamental não é a escola e, sim o autoconhecimento (espiritualidade). Com esta ferramenta, sabendo de suas reais necessidades, ativamos as áreas necessárias para a boa circulação de energia no ambiente, que corresponde ao alicerce da construção.
A prosperidade é somente conseqüência, sem uma fundação firme, a casa cai.
Conheço uma história do Himalaia muito sugestiva onde os habitantes penduram pequenas flâmulas de pano ao vento no topo das montanhas, com os seus sonhos escritos. O tempo, a chuva, o vento se encarregam de levar suas mensagens mais secretas aos quatro cantos do mundo ao desfiar os tecidos...
Acredito no Feng Shui (pronuncia-se fon-suei) como intuitivo. Ele atua principalmente como coadjuvante (pequenos lembretes estratégicos em áreas carentes). Olhamos os cantos ativados com amor e esperança e sem perceber estamos alimentando-os com energia vital positiva (chi). E as coisas começam a fluir naturalmente... os objetos para fortalecer cada área são muito particulares e variam de acordo com a sensibilidade do usuário do local.
Temos que dar tempo ao tempo e agir para realizarmos nossos sonhos. Se esperar que a energização sozinha faça uma mudança de 180°, nada acontecerá. Não devemos depositar todas as cartas no Feng Shui, achando que milagres virão do céu no dia seguinte; ela serve apenas como reforço de nossas intenções. Boas intenções conseguem mover montanhas.
Existem coisas que não se explicam, mas acontecem... auto-confiança e auto-estima são essenciais; quem gera mudanças em nossas vidas somos nós.
Vejo muito casas sem identidade, restaurantes descaracterizados, lojas sem calor humano... Aí, pergunto: se os principais interessados não percebem e investem, como o fluxo de energia consegue circular?
A criatividade entra nestas horas. Muitas vezes, a solução é simples e barata; cores adequadas, uma iluminação bem trabalhada, uma pequena reforma... E assim as pessoas sentem bem-estar sem saber o motivo, eles querem permanecer mais tempo no local com a harmonia e o aconchego trazendo paz para a alma.
Cliente feliz é aquele que retorna ao estabelecimento para comprar mais.
Constatou-se em uma pesquisa recente que as prioridades atuais são conforto e praticidade. Outra pesquisa aponta que a tendência atual é o casal ter moradias separadas. Minimalismo, “clean” são estilos que melhor se enquadram nesta nova realidade de possuir apenas objetos em uso real. Coisas quebradas, relógios parados, roupas e sapatos que não servem mais devem ser doados ou descartados. Linhas contemporâneas, sem cantos agudos (inconscientemente, fazem lembrar flechas), tampos, ralos e portas de banheiros deveriam estar sempre fechados; gavetas e armários bem arrumados. Organização e limpeza são questões básicas para qualquer projeto de mudança e servem como ponto de partida para novas experiências enriquecedoras.