Quem é coveiro de si mesmo costuma encher de entulhos emocionais o próprio campo afetivo e depois, ainda tenta se passar por vítima de alguma coisa ou de alguém, dizendo-se incompreendido(a) ou mal-amado(a).
Contudo, o preço de ser assim é muito alto, pois quem transforma o próprio coração em cemitério emocional costuma ser intoxicado pelo mal cheiro das coisas pesadas que carrega em si mesmo.
Como pode uma coisa dessas? Alguém fazer do seu coração (Templo do Eterno e Lar da Luz Espiritual), um depósito de confusões afetivas?
Isso é coisa de gente insana, só pode!
Em lugar de evidenciar um Sol de Amor no peito, portar um lixão psíquico de contendas e rolos emocionais...
Isso é uma maluquice!
Uma coisa é certa: é preciso cremar coisas ruins dentro de si mesmo, sem dó alguma, porque coração não é salão de velório e Amor verdadeiro tem a mais a ver com o brilho das estrelas do que com enterro afetivo.
E temos dito!
- Companhia do Amor** -
A Turma dos Poetas em Flor.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)
- Notas:
** A Companhia do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem-humorados. Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor. Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros "Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor - Volumes 1 e 2" - Edição independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): link