Publicado dia 4/8/2020 11:35:26 AM em Almas Gêmeas
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Já viu alguém viver uma relação tão cheia de problemas e de cobranças que chegou a duvidar se realmente existia amor ali?
Ou talvez você mesma já tenha vivido um relacionamento onde o outro jurava que amava você, mas fazia coisas tão sem nexo, tão diferentes do que você acredita que seja amor que você ficava se perguntando se isso era mesmo verdade?
O fato é que somos amantes imperfeitos. Vivemos na dimensão do aprendizado. Nesta vida, não tenho dúvidas de que a lição mais importante que viemos aprender é o exercício de amar. Amar, na prática, na convivência, no dia a dia, é muito, muito difícil.
Por isso, amamos com limitações, ressalvas, porquês, senãos. Há também quem ama sem nenhum limite, desenfreada e desesperadamente. Desrespeitando a si mesmo e passando por cima de qualquer obstáculo, simplesmente para não se descobrir sem amor.
Então, mesmo parecendo estranho uma pessoa dizer que ama e mentir, dizer que ama e trair, dizer que ama e ofender, xingar, bater ou machucar, pode ser mesmo que seja amor. Amor do jeito que essa pessoa sabe amar. Amor do jeito que aprendeu.
Sendo assim, mais do que duvidar ou querer confirmar se uma pessoa ama você ou não, creio que a pergunta mais sensata e eficiente seja: é esse tipo de amor que você quer viver? É desse jeito que você quer ser amada? É com essa qualidade de amor que você quer se relacionar?
O que você pode fazer para mudar a dinâmica desse amor? O outro também está disposto? Tem espaço e vontade para fazer e ser diferente?
O fato é que de nada adianta ficar questionando sobre o outro. De nada adianta ficar tentando encontrar uma maneira de obter alguma garantia sobre o sentimento do outro. A vida, a sua vida não se trata do que o outro quer, sente ou faz. Trata-se do que você quer, do que você sente e do que você faz.
Pare de que tentar nortear seus dias e seu destino a partir do outro. Pare de criar tantas expectativas sobre alguém que já deu sinais de que não pretende ou não sabe como ser diferente, como amar diferente.
Abra mão do que não te faz bem. Se você já tentou, já conversou, já mudou, já cedeu, já buscou ajuda e nada mudou, abra mão. Deixa ir. Confie no tempo e no ritmo do Universo. Esteja aberta para o aprendizado, mas sem que isso custe sua felicidade e sua paz!
Porque, sim, talvez o outro realmente ame você. Talvez seja realmente amor que ele sente. Mas esse amor está ainda tão imaturo, tão ausente de presença, tão sem qualidade que já não faz gancho, já não faz sentido. Já não faz par com o amor que você deseja e merece viver!
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por Rosana Braga
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Sobre o autor
Rosana Braga é Especialista em Relacionamento e Autoestima, Autora de 9 livros sobre o tema. Psicóloga e Coach. Busca através de seus artigos, ajudar pessoas a se sentirem verdadeiramente mais seguras e atraentes, além de mostrar que é possível viver relacionamentos maduros, saudáveis e prazerosos.
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