Publicado dia 4/8/2020 11:35:28 AM em Almas Gêmeas
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Tenho questionado minhas alunas e meus pacientes sobre qual é o sentido que mais tem direcionado a vida deles, as escolhas, as atitudes e os objetivos.
Explico: a gente aprende a se nortear, desde muito cedo, por aquilo que vemos, ouvimos, tocamos, saboreamos e cheiramos. E esses 5 sentidos são realmente importantíssimos porque nos protegem, nos orientam e nos ajudam a seguir pelo caminho mais saudável. Ou pelo menos deveriam...
Mas tem um sentido que termina sendo negligenciado: o sexto.
Isso acontece porque não é um sentido que possa ser estudado, analisado e avaliado cientificamente. Porque é um sentido que precisa ser desenvolvido individualmente.
Cada um acessa - ou não - o seu. Mas nunca sem intenção. Nunca sem dedicação!
Intuição cresce e ganha lugar no silêncio. Ecoa do coração. É inexplicável, simplesmente porque não carece de explicações.
Intuição é magia pessoal. É delicadeza e sensibilidade. É verdade da mais pura qualidade.
Infelizmente, nem todos conseguem acessar essa preciosidade, esse dom, esse presente que recebemos ao chegar nesta dimensão.
Tem gente que passa a vida toda sem se saber sábio. Sem se experimentar dono de todas as respostas, inclusive para as perguntas que talvez nunca nem ouse se fazer.
Tem gente que, infelizmente, faz tanto barulho dentro de si para fugir de seus medos e inseguranças que jamais vai conseguir sequer ouvir o sussurro de sua própria pedra preciosa.
O sexto sentido pede silêncio. Sim, o silêncio externo ajuda, e muito. Mas falo sobretudo do silêncio interior. Do sutil e tão poderoso estado de presença.
Existem muitas maneiras de se alcançar o tesouro guardado em nossa intuição.
Meditação. Respiração. Oração. Contemplação. Qualquer exercício de amor.
Amizade sincera. Entrega a si. Autoconhecimento. Expansão da consciência.
Intuição é. Sempre agora. Sempre aqui.
Sem conexão com a própria singularidade, ela não se manifesta.
Sem acreditar em si mesmo, ela não fala.
Sem olhar para quem você é e se deixar ser, ela não floresce.
E sem florescer, ela murcha.
Mas, uma vez desperta, ela faz jardim. Transborda. Canta baixinho, num cantinho de dentro, sem nunca apagar. Ilumina os deuses que nos habitam. E todo o encanto acontece!
E então podemos sentir, enfim, disparar em nós a genuína alegria, a mais sagrada sensação de pertencimento, o mais belo presente da vida: a fé!
Fé de que, haja o que houver, sempre poderemos voltar para casa e descobrir o que fazer...
por Rosana Braga
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Sobre o autor
Rosana Braga é Especialista em Relacionamento e Autoestima, Autora de 9 livros sobre o tema. Psicóloga e Coach. Busca através de seus artigos, ajudar pessoas a se sentirem verdadeiramente mais seguras e atraentes, além de mostrar que é possível viver relacionamentos maduros, saudáveis e prazerosos.
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