Publicado dia 4/8/2020 11:35:29 AM em Almas Gêmeas
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A razão sempre me pareceu tão óbvia. Talvez por isso tenha vivido boa parte do tempo apostando na lógica. Os fatos costumavam me convencer com muito mais facilidade do que as subjetividades.
E os fatos, sabemos, são percebidos principalmente pelos nossos cinco sentidos. Consideramos real, sobretudo, aquilo que vemos, o que ouvimos, os cheiros e os sabores que conseguimos sentir e o que podemos tocar, o que nos dá a certeza da concretude.
Esses cinco sentidos se conectam diretamente com nossas sinapses cerebrais, com nossas memórias e crenças. Nos fazem enxergar a história a partir de lentes muito claras, ainda que absolutamente pessoais.
São essas, portanto, as cinco primeiras e mais básicas chaves para experimentar a vida. As chaves que usamos para compreender o que acontece ao nosso redor em suas múltiplas possibilidades, desfrutando de sentimentos e emoções que nos dão, sim, em muitos momentos, a noção tão buscada de prazer e alegria.
Eis que somos seres racionais, inteligentes e sensíveis. Porém, podemos ir além! Podemos captar a grande engrenagem do Universo através de mais duas chaves. A sexta e a sétima ferramentas para apreender nossa existência.
A sexta chave nos tira do cenário da razão e nos leva para a subjetividade. Tem a ver com a nossa magnífica capacidade de pressentir ou discernir coisas ou acontecimentos sem que passemos pelo crivo da análise.
Não se trata de mágica. Não são informações criadas aleatoriamente. São dados delicadamente sutis, mas que andam junto com a vida em si. Invisíveis, mas carregados de uma energia tão real quanto a realidade pode ser.
Não tem a ver com o racional. São como bolhas que se desprendem de um submundo que, infelizmente, muitas pessoas ignoram, desconhecem, como se ainda não tivessem instalado o leitor desses códigos preciosos.
É essa chave que nos permite entrar em contato com verdades mais lapidadas, como segredos do subconsciente que, embora não consigamos explicar, podemos capturar com o que chamamos de intuição.
Quanto mais autoconhecimento e conexão com sua essência você cria, mais você se torna apto para usar a sexta chave, a sua intuição.
Mas eis que ainda podemos abrir portas talvez até então inimagináveis com a sétima chave. Trata-se de um recurso que exige dedicação e coragem. Desprendimento e desapego. Tem a ver com presença e entrega.
Tem a ver com deixar morrer a arrogância e a prepotência que nos prende ao que é meramente possível. O que nos torna medíocres. Tem a ver, portanto, com humildade.
É somente quando a gente alcança a certeza indubitável da ignorância, da pequenez e até da estupidez com que deciframos o mundo na maior parte do tempo, que começamos a nos tornar aptos para o uso da sétima chave.
Estou falando de expansão de consciência, de sair do ego e entrar no espaço vazio onde são criadas não as múltiplas, mas as infinitas e inacreditáveis possibilidades. Tem a ver com o que chamamos de milagre. Com o que chamamos de impossível.
E a gente sabe que está acessando a sétima chave quando, num momento de profunda conexão com o divino que habita em nós, paramos de tentar controlar e simplesmente abrimos mão. Deixamos fluir. Relaxamos e confiamos. Sem mente. Sem razão.
E é neste ínfimo espaço de tempo, incontável dentro do espectro da eternidade, que nos tornamos uma fagulha de luz mergulhada na imensidão do impossível, na dimensão da fé.
Nada a entender. Nada a explicar. Nada a descrever. Apenas a abundância da felicidade. Apenas a certeza de que realmente existe um lugar que, mesmo sem lógica nenhuma, podemos experimentar.
Eu desejo que você use a sua chave da fé, vislumbre o portal de sua vida incrível e mergulhe nela com toda a sua certeza de merecimento!
Rosana Braga é Psicóloga e Escritora. Saiba mais em seu Insta @braga_rosana
por Rosana Braga
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Sobre o autor
Rosana Braga é Especialista em Relacionamento e Autoestima, Autora de 9 livros sobre o tema. Psicóloga e Coach. Busca através de seus artigos, ajudar pessoas a se sentirem verdadeiramente mais seguras e atraentes, além de mostrar que é possível viver relacionamentos maduros, saudáveis e prazerosos.
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