Pois é, caro leitor, nem sempre as Constelações Astronômicas combinam com os Signos Astrológicos. E você sabe por quê? Muitos astrólogos não conseguem explicar essa diferença de conceito entre astronomia e astrologia, argumento que, aliás, é também usado pelos primeiros para falar que os astrólogos não sabem nada de astronomia. Isso não é bem verdade! Os astrólogos que frequentam cursos com escolas ou astrólogos sérios, antes de começar a interpretar os signos astrológicos aprendem tudo sobre os movimentos planetários astronomicamente. Eu estudei no final dos anos 80 com o Prof. Antonio Facciolo Neto do Instituto Paulista de Astrologia e lhe garanto que o curso dele me fez estudar os movimentos celestes numa época em que nem havia nem o programa Pegasus (que eu uso até hoje)! Ainda me lembro das Efemérides de Rafael e das Tabelas de posicionamentos planetários, e também das Tábuas de Logaritmos que serviam para corrigir a latitude e a longitude dos planetas. Eu traçava o posicionamento dos planetas e elaborava o mapa da pessoa à mão! Ainda bem que a tecnologia veio facilitar o trabalho da elaboração do mapa natal e me lembro de ter adquirido o primeiro disquete com o programa Pegasus em DOS desenvolvido pelo querido Paulo de Tarso! (Programa que eu recomendo e uso até hoje e que está à venda no meu site)
Infelizmente, muitos astrólogos que não passaram por esse aprendizado, ainda confundem esse fato que é ensinado nas primeiras aulas do meu Curso de Astrologia Básico. Então, vou tentar esclarecer isso para você, caro leitor.
Copio aqui algumas linhas do Curso iniciante: "Desde a antiguidade levantando a sua cabeça para o céu, o homem começou a indagar o que significavam todos aqueles pontos brilhantes que apareciam desde o momento que o Sol se punha. E foi para guiá-los na noite que os homens das primeiras civilizações abriram mão de um artifício criativo.
Desde sua origem, a humanidade sentiu a necessidade de perpetuar imagens de seu cotidiano e foi por causa disso que surgiram os primeiros desenhos de animais que são vistos nas cavernas paleolíticas. Movidos por sua necessidade de se guiarem durante a noite escura do deserto, os povos da antiguidade, especialmente aqueles que viviam entre os rios Tigre e o Eufrates, também acharam conveniente ligar entre si com desenhos aqueles pontos luminosos do céu, representados pelas estrelas fixas (sois ou planetas) e que, aparentemente poderiam tomar formas de animais ou mesmo de seres legendários. Essa identificação ou classificação feita pelos povos antigos, formou as Constelações e ainda hoje fazem parte de nossa tradição e ajudam os seres humanos a se localizarem, seja em terra que no mar, mesmo sem GPS. É lógico que as Constelações representam o céu visto a partir de um determinado ponto de observação da Terra. Se nos localizássemos na Lua ou em Marte, o mesmo desenho não poderia ser aplicado às Constelações.
De fato, elas são 'desenhadas' sobre a abobada celeste, ou Esfera Celeste, que é representada como um grande globo estelar transparente e imaginário ao redor do Globo Terrestre. Das 89 Constelações existentes, porém somente 12 são transitadas pelo Sol em seu "caminho aparente" em volta da Terra. Aliás, 13 (na realidade o Sol toca um pedacinho da décima-terceira constelação).
São elas:
Áries (o bode): que o Sol alcança por volta de 18 de Abril
Touro (o touro): que o Sol alcança por volta de 13 de Maio
Gêmeos (os gêmeos): que o Sol alcança por volta de 21 de junho
Câncer (o caranguejo): que o Sol alcança por volta de 20 de julho
Leão (o leão): que o Sol alcança por volta de 10 de agosto
Virgem (a virgem): que o Sol alcança por volta de 16 de setembro
Libra ou Balança (a balança): que o Sol alcança por volta de 30 de outubro
Escorpião (o escorpião): que o Sol alcança por volta de 22 de novembro
Ophiuchus (o portador de serpente): que o Sol alcança por volta de 29 de novembro
Sagitário (o arqueiro, meio cavalo e meio homem): que o Sol alcança por volta de 18 de dezembro
Capricórnio (meio cabra e meio peixe): que o Sol alcança por volta de 19 de janeiro
Aquário (o portador de água): que o Sol alcança por volta de 16 de fevereiro
Peixes (os peixes): que o Sol alcança por volta de 11 de março
Essas Constelações estão colocadas no caminho aparente do Sol, ou seja, por causa do movimento e da inclinação da Terra no seu eixo, o Sol descreve em volta num caminho aparente, chamado de Elíptica, formando um círculo que é chamado pelos astrônomos e astrólogos de Círculo Zodiacal. A Astrologia Ocidental por tradição, determinou que esse círculo fosse dividido em Doze Constelações, de 30° cada uma, descartando assim a possibilidade de considerar Ophiucus, o portador de serpente, cujo desenho somente tem 'um pé' na roda zodiacal. Ophiucus era associado na mitologia Grega ao Deus Esculápio (ou Asclépius), o Deus da Cura. Ainda hoje vemos uma serpente em volta de um bastão como símbolo da medicina. Ele parece ter se incorporado ao signo de Escorpião (de fato existem muitos psiquiatras neste signo, ou seja médicos do subconsciente e Marte, o antigo regente de Escorpião é associado também aos cirurgiões).
Descartado Ophiucus, às doze constelações restantes foram dados 30 graus cada, de forma a que a divisão permanecesse em Casas iguais. primeira constelação, Áries, inicia-se geralmente em 20 ou 21 de março, quando o Sol em seu caminho seciona o Equador Celeste. É neste momento que ainda hoje se convenciona o início da Primavera no Hemisfério Norte e do Outono no hemisfério sul. Este é chamado de Ponto Vernal, a 0° de Áries.
Ao associar as Constelações Zodiacais com os mitos e arquétipos da antiguidade, especialmente aqueles ligados à mitologia grega, o Astrologia deu um significado profundo à interpretação dos desenhos criados e que são usados até hoje em nossa Astrologia moderna ocidental. Por essa razão devemos buscar o significado de uma Casa zodiacal, e consequentemente de um signo e de seu planeta regente, na sua significação profunda geralmente baseada nos Arquétipos da Humanidade que foram explicados no Capítulo I - Introdução."
Existe outra razão pela qual Constelações e Signos não correspondem: é a chamada Precessão dos Equinócios. Mas esse será o assunto para outro artigo! E que tal aproveitar esse período de quarentena para estudar seriamente Astrologia? Veja como no meu site link
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