Fiquei atordoado com a violência da pandemia que assolou o mundo inteiro, mas a experiência foi impressionante, assustadora e ao mesmo tempo libertadora e, permanece hoje, muito perigosa, de acordo com a OMS, já que não existe ainda uma vacina segura.
Vimos pais e mães buscando saídas de toda maneira para proteger filhos e familiares idosos, os que mais foram considerados "vulneráveis".
A Humanidade, a Fraternidade Universal tão esquecida, se fez presente por toda parte e muitos médicos, assistentes e enfermeiros, doaram sua própria vida em meio ao caos da situação que se apresentava. E a ciência e a medicina infelizmente ainda não encontraram uma cura.
A Saúde, tão avacalhada e maltratada por pessoas incompetentes...
A prioridade deveria ser absoluta, abarcando todos, ricos e pobres, velhos e crianças.
Mas o futebol segue indomável à revelia da situação, com a realização dos jogos nos estádios, frequentemente vazios. Mas o espetáculo tem que continuar...
Quantas famílias estão enlutadas ainda, formando um imenso cemitério de mais de um milhão de seres humanos...
Algo de proporções enormes que a ciência de hoje desconhece totalmente. Talvez possamos encontrar respostas na Natureza, que está ferida de morte em quase todo lugar da Mãe Terra.
Poluição da água, do ar, do solo, da mata ciliar, das queimadas e tudo mais...
Nunca antes passamos por condições morais, vítimas de um materialismo degradante e escravos da vaidade dos poderosos.
Será que vem daí a origem desta terrível e fatal pandemia, com os valores correntes que dominam a Terra, os países ricos, as megaempresas, sem compromissos com a Verdade, a Honestidade; privados de empatia, sem amor e sem harmonia.
Talvez sejam eles os portadores dos vírus letais que nos assolam.
Deixarei para outra hora o lado da espiritualidade.