Quando nos sentimos confusos e sem saber como agir, nossa prática usual é recorrer à mente, para encontrar uma saída daquela situação.
Acontece que nestes momentos, o mais comum é que a mente entre num estado de agitação e se torna difícil para ela apontar um caminho.
Quanto maior a dúvida, mais chances haverá de que nos deixemos paralisar pelo medo e a insegurança. A melhor estratégia, nestas circunstâncias, é sair fora da mente e permanecer num estado de não pensar.
Para muitas pessoas isto parece algo impossível, mas se houver uma intenção deliberada de não permitir que o fluxo de pensamentos aconteça, aos poucos o turbilhão cederá ao silêncio.
Por mais difícil que pareça a princípio, é perfeitamente viável entrar no estado de não-mente. Quanto isto acontecer, e somente então, será possível ouvir a voz do seu guia interior.
Sim, ele está sempre presente, mas não pode ser ouvido a não ser que você permita. A confiança nessa voz é o requisito fundamental para que ela se fortaleça e lhe conduza para a ação mais correta, em qualquer circunstância.
Sempre que a vida lhe apresentar um desafio, ao invés de ceder ao desespero, recolha-se e não tome nenhuma decisão até que o relaxamento e a ausência de pensamentos se façam presentes.
Ao fazer desta experiência uma prática usual, você começará a libertar-se do domínio da mente e dos padrões negativos que ela lhe impõe.