Uma das principais características do ego é o apego à dor. Pode parecer estranho que alguém o faça, mas é preciso compreender que esse é um processo totalmente inconsciente.
Ou seja, o sofrimento é uma energia muito poderosa e, uma vez despertada, torna-se difícil a libertação.
Somente a partir do momento em que perceber que está alimentando essa energia através da memória recorrente da dor, é que a pessoa poderá dar o primeiro passo na direção da cura.
De um modo geral, o sofrimento está relacionado a experiências do passado, portanto, manter-se atado emocionalmente ao que lhe aconteceu, é o que fortalece o processo.
Essa identificação com as experiências passadas cria a identidade de vítima. É uma prática comum do ego, culpar alguém por suas dores.
Enquanto seguimos alimentando esse pensamento, o passado continua sendo nossa única realidade e, portanto, determina também nosso presente.
Para transmutar essa circunstância, é essencial que nos tornemos conscientes de que somos os únicos agentes da mudança de padrão que desejamos realizar.
Um caminho eficaz para isto, é aprender a observar os pensamentos recorrentes em relação ao passado, e como eles seguem influenciando a vida atual.
Sempre que isto ocorrer, escolha abandonar o papel de vítima e assumir o de criador de sua própria história.
O passado só determinará o seu presente se você o permitir. O poder de realizar essa mudança está, o tempo todo, em suas mãos.