A estratégia que a mente utiliza para nos manter sob seu controle é criar problemas. Isto significa dramatizar cada situação da vida, como se fôssemos vítimas das circunstâncias, e não seus criadores.
É claro que existem algumas variáveis sobre as quais não temos controle. Porém, mesmo quando elas surgem, podemos decidir de que maneira iremos lidar com esse imponderável.
Se nos mantivermos focados na manutenção de nosso equilíbrio, independente do que a vida nos apresente, a possibilidade de que permaneçamos centrados, é inegavelmente maior.
Ocorre que, para isto, é essencial que estejamos conscientes desse processo, algo inexistente na maior parte da humanidade.
Enquanto permanecemos escravos da mente e seu turbilhão de pensamentos, será inevitável que o passado se mantenha como centro de nossas emoções.
E o que vivenciamos passa a determinar também o nosso futuro, visto que o medo de que as experiências negativas voltem a ocorrer é o parâmetro no qual basearemos a maior parte de nossas expectativas.
Separar o que é real daquilo que não passa de conteúdo fabricado por nossa mente, é a única forma de evitar que a vida se mantenha num eterno pêndulo entre o que vivenciamos e o que ainda está por vir.
Isto significa perder a experiência mais valiosa da vida, que é o momento presente.