Existem duas maneiras de se responder aos acontecimentos da vida. A primeira é reagir sempre de acordo com o passado, com as experiências que vivenciamos, e que nos marcaram, seja positiva ou negativamente.
Quando a memória foi positiva, nos apegamos àquela reação, na tentativa de obter sempre o mesmo resultado. Mas, quando a lembrança nos remete à dor e ao sofrimento, buscaremos fugir de qualquer experiência semelhante, por acreditar que o resultado será igual ao anteriormente vivido.
Entretanto, a forma mais desejável, do ponto de vista da maturidade espiritual, seria reagir sempre de modo espontâneo, ou seja, de acordo com o momento presente, como se tivéssemos acabado de nascer.
Obviamente que este é desafio e tanto, visto que não fomos treinados para isso. O ego tem como padrão nos impor o medo e a insegurança, levando-nos a andar sempre na confortável senda do já conhecido.
Essa nova forma de viver exige coragem e confiança em nossa sabedoria interior, que se manifesta através da intuição, esse dom pouco valorizado pela maioria dos seres humanos.
Mas, na medida em que direcionamos atenção plena para a nossa interioridade, vamos descobrindo que fica mais fácil relaxar diante das circunstâncias, até que a resposta interna surja.
E, toda a vez que essa experiência acontece, adquirimos mais e mais segurança para permitir que esse novo padrão de resposta se torne nossa única maneira de reagir à vida.