Quando um pedacinho do céu faz as palavras sumirem
Você veio novamente como uma brisa sutil...
E afagou espiritualmente o meu rosto.
Então, o meu coração fremiu de Amor.
Os sentimentos vieram e me arrebataram...
E eu quedei, admirado como sempre.
Minhas palavras sumiram no éter...
E eu me dissolvi nas ondas de Ananda.
Submergi num oceano de Luz...
Eu toquei as estrelas ou foram elas que me tocaram?
Ah, eu vi o seu sorriso permeando o infinito...
E eu também estava nele!
O silêncio cósmico me interpenetrou...
Então, eu me senti igual criança na tapeçaria sideral.
Quietinho, eu senti o seu coração em meu coração.
E agora, eu não sei mais o que dizer.
P.S.: Eu estou aqui, de todo coração...
Sentindo-me cada vez menor diante da Espiritualidade.
Sempre que você vem, eu fico assim...
Igual criança do infinito, respirando a Luz.
Você me compreende, mais do que eu mesmo.
E agora, eu só quero ficar quietinho...
Enquanto as lágrimas silenciosas rolam pelo meu rosto.
(Ah, eu sei por que você veio...)
Muito obrigado por ter vindo, em Espírito e Verdade.
Paz e Luz!
(Dedicado à uma presença espiritual que, às vezes, visita o meu coração.)
- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma*.
São Paulo, 16 de dezembro de 2021.
- Notas:
* Enquanto eu editava estas linhas, rolava novamente aqui no meu som a linda canção "November", do vocalista americano Christopher Cross. Então, deixo, na sequência, o seu link