Quando a Luz veio, eu curvei a minha cabeça...
Era muito para mim.
Quando o Amor tocou o meu coração, eu fiquei quietinho...
Pois me senti criança diante do infinito.
Quando eu escutei a música, viajei sem sair do lugar...
E me lembrei dos Devas.
Quando eu senti os passinhos d'Ele novamente aqui, compreendi...
E o assoalho do meu lar virou céu.
P.S.: Ah, Ele veio na forma de um menino e riu igual criança arteira...
E eu fui ficando cada vez menor diante de sua presença.
Ele, Krishna*, o doce senhor dos olhos de lótus.
Ele, a Luz do meu sonho-darma feliz.
Ele, que sempre me deixa assim...
Igual criança diante do infinito.
Ah, eu estou cada vez menor diante de um Grande Amor...
E mais não sei dizer.
(Dedico estes escritos aos que sabem do poder de uma assistência espiritual secreta por intermédio das letrinhas que formam um texto e da música que segue junto, em Espírito e Verdade, como deve ser.)
Paz e Luz!
- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 26 de julho de 2022.
- Notas:
* Krishna - o maior dos avatares entre os hindus. O mestre de Arjuna, conforme narrado no Bhagavad-Gita (parte essencial do épico "O Mahabharata").
Obs.: Enquanto eu editava estas linhas, rolava aqui no meu som a música "When the Rains Came, do músico xamânico americano Douglas Blue Feather. O seu link no YouTube é esse aqui: