A Luz veio...
Enquanto eu meditava.
Então, as portas da percepção se abriram...
E eu vi um Deva* à minha frente.
Ele era como de ouro derretido...
E ondulava dentro da Luz.
Ah, ele era como um filho do sol...
E o seu amor me banhou por inteiro.
Ali, no silêncio por entre os planos, ele me abençoou...
E, em meu coração, eu compreendi os motivos disso.
Ele era majestoso e, ao mesmo tempo, simples e sereno...
E suas energias não deixavam dúvidas quanto à sua procedência!
Sentado em frente a ele, eu pensei nas dores da humanidade...
E, de alguma forma, eu senti a compaixão dele por tudo.
E isto estava bem claro no seu olhar amoroso e sereno...
Através do qual eu via miríades de estrelas cintilando.
Ah, ele compreendia tudo, de maneiras admiráveis...
E operava em silêncio, sempre em nome do Alto.
Sim, ali estava ele, um Deva, pairando à minha frente...
E eu, igual menino, admirado diante deste visitante celeste.
De mente a mente, eu captei o seu recado espiritual...
E registrei em meu coração, em Espírito e Verdade!
Então, ele se dissolveu naquela Luz, e foi de volta para às estrelas...
E eu fiquei aqui, quietinho, igual criança diante do infinito.
P.S.: Muitas vezes, a assistência espiritual é anônima e serena.
Outras vezes, ocorre no bojo de uma música.
E mais: nas linhas de um texto permeado pela Luz da Espiritualidade.
Sim, talvez letrinhas estejam permeadas por um olhar silencioso...
O olhar de um Deva, como de ouro fundido na forja estelar.
(Às vezes, a Luz desce aqui... e eu não sei mais o que dizer**).
- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
- Notas:
* Deva - do sânscrito - Ser de Luz; Ser Celestial; Divindade.
Obs.: Ver o texto "Espírito Cocriadores", neste link
** Abaixo, o link da música que eu estava ouvindo enquanto editava estas linhas:
Sanctuary - do músico new age inglês Patrick Kelly.