Vento de prana*...
Sussurrando na noite...
O Nome de Ganesha...
Nos meus chacras.
Vento sutil...
Soprando estrelas...
Varrendo ilusões...
Em todo meu ser.
Vento que canta...
A expansão da consciência...
Me chamando para algo mais...
Um Amor e uma Luz.
Vento de Ganesha**...
Removendo o véu da minha ignorância...
Me chamando para a dança da alegria...
No salão secreto do meu coração.
Vento de imortalidade...
Que arrebata os espíritos...
Levando-os para a Casa das Estrelas...
Na Luz de um Grande Amor.
Vento do Supremo...
Cantando o Nome de Ganesha...
Me chamando para a viagem espiritual...
Pois há algo mais: um Amor e uma Luz.
P.S.: Ah, vento de prana...
De Ganesha...
Que sopra no meu coração...
E mais não sei dizer.
(Abaixo, o link da música que eu estava ouvindo enquanto editava estas linhas:
"Dance of the Dervish", do músico alemão Parijat.)
- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
- Notas:
* Prana - do sânscrito - sopro vital; força vital; energia.
** Ganesha - do sânscrito - o Deus com cabeça de elefante, filho de Shiva e Parvati, considerado o removedor dos obstáculos e também patrocinador dos escritores.
Obs.: Sobre Ganesha, favor ver os textos "Rompendo a Barreira do Passado" - I e II - e "Divindade Elefantoide", neste link