Tempo não existe, mas o condicionamento humano é regido por datas e, por esta base, estamos entrando num ano novo (mesmo com pessoas carregando velhas imaturidades e energias sujas dentro delas).
Então, vamos fortalecer, cada vez mais, as coisas do espírito em nós!
Vamos valorizar mais pessoas e situações com energias limpas.
Vamos valorizar mais o caráter do que a aparência temporária e ilusória.
Vamos escutar mais o coração, sem perder a razão e o discernimento.
Esse é um tempo pesado de Maya (ilusão). Logo, é preciso estar atento.
É fácil anestesiar a própria consciência e fingir não ver o que é real, e esquecer-se da natureza espiritual que pulsa dentro de cada um.
A maioria sucumbe mesmo na jornada, e nunca percebe a queda, sempre mascarada por outras coisas temporárias do mundo.
Satisfações momentâneas são confundidas com felicidade, faz parte da hipnose sensorial que enreda o discernimento.
Porém, o tempo sempre mostra a realidade, nem sempre de forma suave.
E, segundo o calendário ocidental, estamos entrando em um novo ano.
Ou seja, um novo tempo em que o planeta continuará girando pelo espaço e pessoas nascerão em suas terras, e outras desencarnarão, todos os dias...
Pessoas vão e vêm, faz parte do jogo. O que não pode ir e vir, ao sabor da imaturidade de cada um, é a consciência espiritual e a responsabilidade inerente ao estudo dos temas vitais dessa área.
Liguem-se à Luz, cada vez mais! Não por fuga das coisas justas da vida, mas por discernimento, amor e energia sadia, para atravessar melhor esse mar de ilusões do mundo e ser vencedor de si mesmo.
E jamais se permitam algum tipo de rebaixamento espiritual por causa de pessoas e coisas efêmeras, que a todo instante conduzem os sentidos para o buraco da dor e das ilusões. Tampouco permitam a presença de entidades trevosas em suas vidas, pois isso independe de raça, credo ou qualquer condição material, é sintonia. E só rola quando a luz do coração está esmaecida pelo ego, coisa que humilha a consciência e degrada o Ser.
Bom, é isso.
P.S.: Abaixo, o link da música que eu estava ouvindo enquanto editava estas linhas.
In the Wind - do músico americano Robin Miller.