Somos seres geradores de realidade, portanto, precisamos prestar mais atenção onde focamos nossos objetivos, sonhos etc. Desde crianças, deixamos de focar nossas verdades para nos enquadrarmos às realidades e verdades de outros e isso vai nos desmotivando e criando rotinas sem razão nem prazer. Fazemos determinadas coisas e nem sabemos mais por que. Isso me lembra o filme Forrest Gump, mandaram ele correr e ele está correndo até agora.
Quando estamos fora de foco, ou seja, fora do nosso verdadeiro foco, desenvolvemos stress, sensação de solidão, depressão e as mais variadas síndromes. Isso acontece quanto deixamos de ouvir nossa alma, nossa essência. A nossa alma não está na nossa razão, na nossa inteligência e discernimento. Não adianta só agir com a razão. Na verdade, a razão está à disposição dos “desejos” de nossa alma. Ela está ali para executar de forma coerente e ecológica nossos anseios de evolução e de experimentação.
Quantas vezes eu fiz uma simples pergunta a alguém como: o que você gosta de fazer? O que lhe dá prazer? E as pessoas me responderam, depois de alguns minutos pensando: Eu não sei... já perdi essa resposta, faz tempo que eu não me pergunto isso. Essas respostas demonstram que, muitas vezes, não levamos a vida, somos levadas por ela no corre-corre do dia a dia e achamos ainda natural perdermos a razão de estarmos nesse planeta.
Muitas pessoas ainda acreditam que a vida significa nascer, crescer, procriar e morrer como se ela não tivesse outras funções para sua própria evolução e até para contribuir para o planeta.
Nos desequilibramos quando focamos medos, problemas, doenças, faltas financeiras. Atraímos o nosso medo.
Quantas pessoas só focam o amor delas nos filhos e quando os filhos crescem elas ficam completamente perdidas (síndrome do ninho vazio). Quantas pessoas focam suas vidas somente no trabalho e perdem a oportunidade de conviver em família. Algumas, ainda, se dedicam somente aos cachorrinhos e gatos e se esquecem do marido e dos filhos. Não quero dizer que não podemos amar cachorros, plantas, trabalho etc. Quero dizer que podemos EQUILIBRAR esses focos. Quero dizer que se há algum desequilíbrio, precisamos ser corajosos para pesquisar o que está acontecendo.
Gostaria de deixar claro que o amor não pode ser focado somente em uma única coisa. Somos seres com capacidade de doar infinitamente e não podemos botar todos nossos ovinhos numa mesma cestinha.
Quem foca em uma única coisa, foge do todo. Quem foca somente o todo perde o individual. Quanta gente acha que o importante é só ajudar o outro e quanta gente acha que só ele é importante? Percebe o desequilíbrio?
Por isso, pense a respeito de alguns itens abaixo para facilitar sua reconexão com você mesmo.
Se você se mudasse para um lugar onde ninguém te conhecesse, o que você gostaria de mudar em sua forma de ser e vestir?
Que profissão teria?
Se você tivesse todo dinheiro do mundo, continuaria exercendo a mesma profissão?
Se você pudesse ser a pessoa mais bela do mundo, continuaria casado(a) com a pessoa que está hoje?
Que valor percentual você daria para esses itens:
Você
Profissão
Família
Filhos
Esporte
Artes/Diversão
Espiritualidade
Enfim, não espere a vida lhe cobrar seu caminho. Os remos do seu barquinho estão em suas mãos. Saiba usar o equilíbrio para que a sua vida valha realmente a pena de ser vivida.
por Simone Arrojo
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Sobre o autor
Simone Arrojo é apresentadora do programa Virando a Página, na Rádio Mundial, aborda assuntos relacionados a Constelação Familiar e Autoconhecimento.
Trabalha com Grupos todas às terças e quintas-feiras; Atendimentos Individuais com Constelação Familiar; Palestrante e Organizadora de Projetos de Qualidade de Vida e Constelação Sistêmica em Empresas; Dirige Grupos em Viagens a Lugares Sagrados em vários países para trabalhos terapêuticos. Email: [email protected] Visite o Site do Autor