Que esfera de luz dourada é essa, que paira acima de minha cabeça?
Que cascata luminosa é essa, que desce pelo meu chacra coronário?
Que energia é essa, igual ouro derretido, bem quentinho, que entra em mim?
Que clarão branco-prateado é esse, que cinge minha testa?
Que toque invisível é esse, que ilumina o meu chacra frontal?
Que inspiração é essa, que chega em meu coração?
Que brisa é essa, cheia de ternura, que refresca o meu chacra cardíaco?
Que amor é esse, que me derrete, por dentro, numa luz rosada?
Que fluxo energético é esse, que vivifica todos os meus chacras?
Que olhar é esse, cheio de estrelas?
Que voz sutil é essa, que me fala de imortalidade da consciência?
Que mão invisível é essa, que me toca, em espírito e verdade?
Que aragem secreta é essa, que me faz escrever estas linhas?
Que atmosfera espiritual é essa, que interpenetra o meu lar?
Que acalanto perene é esse, cheio de compreensão incondicional?
Que noite é essa, quando brilha um sol aqui dentro?
P.S.: Às vezes, a Luz Espiritual vem...
E eu me dissolvo nas ondas de um Grande Amor.
Então, as palavras somem e eu fico bem pequeno...
Sim, fico igual criança diante do zimbório celeste.
Ah, isso não se explica, só se sente...
E mais não sei dizer.
(Dedicado aos que respiram - e aspiram - à Luz.)
(Abaixo o link da música que eu estava ouvindo enquanto editava estes escritos.
A Day to Remember - do músico Jonathan Cain (tecladista da banda Journey).)
- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 1 de maio de 2024.