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Da incorporação à canalização

Da incorporação à canalização
Publicado dia 6/9/2003 11:55:40 AM em Espiritualidade

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Este artigo responde à pergunta que alguns dos freqüentadores fazem a respeito da objeção que os Mestres costumam fazer à prática da mediunidade, e à comunicação com os mortos.

Tentarei explicar, como me foi revelado que seja e sem nenhuma pretensão de afirmar que assim seja de fato. Apenas relato o que vejo e sinto como me parece ser, ou mesmo, como meus instrutores freqüentemente me mostram que é.

Desde sempre, o Todo Existente, que nós chamamos de Universo, se origina e constantemente continua a se manifestar na ininterrupta afirmação de que É o Que É.

Nesse seu eterno manifestar-se e afirmar-se a si mesmo, o Incriado Ser Supremo se desdobra em dimensões ou planos, com diferentes graus de densidade e repletos de seres individualizados.

Para facilitar a compreensão sobre a maneira de como essas dimensões coexistem, muitos Mestres e Instrutores as dividiram em camadas ou planos, e as classificaram, tendo como critério a sua densidade.

Se entendermos densidade como maior ou menor concentração de partículas atômicas num mesmo espaço, os planos mais densos são aqueles onde a matéria é mais sólida, mais palpável, mais visível.

Da mesma forma, se classificarmos esses planos tendo o mais denso como primeiro, e os demais sucedendo-o, o último plano será aquele onde o próprio Incriado permanece, sem qualquer sinal de manifestação.

Se, para fins didáticos, Mestres e Instrutores se referem às dimensões ou planos, classificando-os conforme a sua densidade, isso não significa, de nenhuma maneira, um juízo de valor.

A Lei, a única Lei, a Lei que rege o Universo declara que o que está no alto é como o que está embaixo. Que não há seres bons ou maus e sim diferentes graus de consciência.

Quando desperta para a realidade de que nada mais é que uma individualização de uma mesma e única energia, e que tem como finalidade tornar-se cada vez mais consciente de que é o que é, o ser humano começa a perceber as outras dimensões ou planos e forçosamente descobre-se capaz de se comunicar com elas.

Bem diferente do que imaginamos, essas dimensões ou planos, não estão dispostos em camadas, como uma lasanha, ou uma cebola.
As dimensões se sobrepõem e se interpenetram, conforme a menor ou maior afinidade de vibração dos seres que nelas se encontram.
E é só por causa disso que os humanos despertos para a realidade do espírito passam a percebê-las.

Ocorre que a dimensão que mais se aproxima da nossa por sua vibração, é exatamente a dimensão onde se encontram aqueles que passaram recentemente pelo fenômeno da morte, ou ainda os seres e espíritos que pelos seus hábitos, pensamentos e sentimentos, apesar de terem se tornado mais sutis, continuam identificados com a densidade.

Sabemos que a natureza e o aspecto do caminho varia de discípulo para discípulo, de acordo com sua natureza de manifestação, ou seja, de acordo com aquelas qualidades que a Divindade decidiu manifestar em cada um.
O Espiritismo é um dos aspectos da senda que reúne aqueles que, despertos, se identificaram com a vibração de densidade mais próxima, quase imediata.

A mediunidade é uma troca de energia que permite a comunicação entre esses planos. E como troca de energia, algo de um plano sempre permanece no outro.

Na incorporação, o ser que utiliza a estrutura física, emocional e racional do médium, deixa nela algo de si, e leva consigo algo dele.
É uma lei. Ela funciona para toda e qualquer troca de energia, em qualquer parte do universo visível ou invisível.

Por isso, quanto mais inconsciente e perturbado estiver o espírito que incorpora, mais desequilibrado ficará o campo do médium que permitiu a incorporação.

Os rituais de purificação nada mais são do que processos de realinhamento das energias, restabelecendo, dentro das possibilidades cármicas de cada um, o equilíbrio, depois das trocas de energia.
Por isso lavar as mãos antes de comer, por isso tomar banho antes e depois das relações sexuais, por isso tirar os sapatos antes de entrar em casa...

Quando os Mestres nos incitam a não trocar energia com os planos mais densos, eles estão nos pedindo para refletir a respeito das trocas de energia e considerar todos os aspectos envolvidos nessa troca.
Eles nos pedem que, ao invés de nos retermos no relacionamento com esses planos, despendendo tempo e energia socorrendo nossos irmãos aflitos, busquemos aqueles que, nos planos mais sutis, podem, com mais habilidade e menos desgaste, auxiliá-los.

Cada um dos seres que padece nos umbrais pode ser resgatado, sem que para isso tenhamos que emprestar a eles nossos corpos, e nos arriscarmos nos meandros de uma dimensão que não conhecemos bem.
É como, ao ouvir o pedido de socorro de alguém que está se afogando, ao invés de nos atirarmos às águas revoltas, buscássemos a eficaz ajuda de um salva-vidas, alguém que conhece os perigos do mar e que domina todas as manobras possíveis de resgate.

Ao nos alertar para os perigos da comunicação com os mortos e com as dimensões mais densas, nossos Mestres e Instrutores não estão relegando aqueles que nelas militam, labutam e padecem, ao abandono.
Eles estão solicitando que apuremos nossos canais, para contatar os planos mais sutis, e encaminhar para eles nossos pedidos de socorro.

Quando conseguimos sintonizar nosso Eu Superior, que habita dimensões bem menos densas, podemos contar com o seu discernimento, e temos a nosso serviço e de todo o Universo, aquela parte de nós que vive fora do tempo e do espaço, que está consciente de sua relação com o Todo, e que pode, por sua vez, acessar seres que estão em dimensões ainda mais sutis, e a elas pedir auxilio e socorro.

A ajuda vinda dessas dimensões, flui através de nós e como um raio e atinge todos aqueles a quem desejamos ajudar.

Quando operamos dessa forma e nos comunicamos com esses planos mais sutis e deles recebemos mensagens, a troca de energia torna-se também mais sutil e conta com o Eu Superior como mediador. Toda a energia densa que flui de nós para os planos mais sutis é filtrada pelo Eu Superior.
A esse processo chamamos canalização.A diferença entre a mediunidade e a canalização está na qualidade da troca de energia.

A mesma lei que rege as trocas de energias entre os seres humanos encarnados rege também as trocas entre as dimensões. Assim, quanto mais básicos são os chacras ativados pela comunicação, mais densos são os planos com os quais estamos nos comunicando.
Por isso é que enquanto as incorporações mediúnicas mobilizam o plexo, a nuca e o chacra laríngeo, as trocas entre os planos mentais mobilizam o terceiro olho e as comunicações com o Eu Superior aceleram a atividade do chacra cardíaco.
Os contatos com os planos mais sutis só podem ocorrer com a utilização do chacra coronário.

Quando nossos Mestres e Instrutores solicitam que nos dediquemos à pratica da meditação, eles estão nos incitando a estabelecer comunicação com as energias mais sutis de forma a integrarmos ao mundo da matéria aquelas partes de nós que operam fora da materialidade, dotando-as de capacidades adicionais.

Através da canalização, essas capacidades podem operar no mundo físico, ampliando a consciência de tudo aquilo que nos cerca, nos toca e troca energia conosco, incluindo os planos onde se encontram os desencarnados.

Através de nós, a vibração acelerada dos planos menos densos atinge a matéria, aumentando o nosso nível de consciência e de tudo o que está ao nosso redor, para que cada partícula de matéria que nos forma e compõe o nosso mundo possa manifestar de maneira cada vez mais intensa a única realidade.

A de que Somos Todos Um.



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por Maria Guida

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