A Estrela Maior

Publicado dia 7/14/2003 11:24:28 AM em Corpo e Mente

Compartilhe

Conforme já falamos na mensagem da Grande Fraternidade Branca Universal, o Quarto Raio abrange a chama branca da pureza, a Ascensão. O Chohan (chefe) do Quarto Raio é o mestre ascensionado Serapis Bey, cujo Templo Sagrado se encontra em Luxor, no Egito, no plano etérico, para onde foi transferido por ele antes que o Continente Atlântida submergisse.

O Quarto Raio é a ligação entre o reino interior da perfeição e a manifestação do plano Divino no mundo da forma. O Arcanjo responsável por este raio é Gabriel, “O Portador das Boas Novas”. Foi ele quem anunciou da vinda de Jesus à Maria, e tem por função principal conservar a concepção original da Perfeição da Humanidade.
A mensagem que lhes trago hoje foi me transmitida pelo Mestre Serapis Bey e eu espero que ela toque a Chama Sagrada que habita seus corações:

“Um dia foi tão intensa a Luz vinda do centro da Terra, tão aumentada a Luz da humanidade e tão irradiante a Luz das Esferas, que o Senhor da Terra compareceu perante o Senhor Maior para receber nova expansão.
Os ensinamentos da Estrela Maior foram dando seus frutos. Muita coisa foi mudando e fundaram-se os alicerces de uma nova civilização. A morte perdera seu mistério porquê muitos começaram a ver e a se comunicar com seus mortos. Os Cordeiros passeavam entre as feras, as religiões iam mudando porque os corações e cérebros dos homens abriram-se e os que resistiram, agonizaram. Todos reconheciam sua Unidade Fundamental. A Ciência rasgava o véu, descobria o que antes era invisível e criava novos paradigmas. A Arte recriava-se. As Nações uniam-se e abandonavam as hierarquias governamentais de poderes das trevas.

Até que se aproximou o momento em que terminava o prazo concedido pela Misericórdia Divina para a Estrela estar entre os homens. Ela deveria ascender aos céus novamente. Por isso, a Estrela foi multiplicando os contatos tornando mais intensas e sintéticas as palavras, deixando metáforas a serem decifradas pelos seres de boa vontade.
Chegou então o momento de partir. A Estrela subiu ao cimo de um monte com seus doze Apóstolos grupais* e com alguns seguidores. Antes de partir disse-lhes: Como sabeis, irmãos, chegou o momento de deixar este plano. Também sabeis, contudo, que estarei sempre junto a vós e vós a mim, porque tudo é Uno. Por isso o EU SOU** de cada um de nós estará sempre unido ao dos outros. Mais vezes me vereis e contatareis, pois vossos olhos estão abertos e vossos sentidos apurados.

Eu parto, mas o Cálice do Graal*** usado na minha última ceia convosco, permanecerá entre vós para que a humanidade terrestre possa aprender a compartilhar. Parto, porém o Cristo estará entre vós para perpetuar a salvação da humanidade.
Irmãos, vós sabeis como é grande a gratidão que tenho por vosso amor por mim, pela Hierarquia e pelo auxílio que prestam à elevação de consciência planetária. Vos Prometo que os que não ascenderem agora, o farão futuramente para então, alcançar a liberdade tão esperada. Estarão sempre em meu coração.
O Amor de Deus Renovará a Terra”.

Depois de lhes dizer algumas palavras que não podem ser repetidas a todos, abençoou-os e, aumentando imensamente sua Luz, foi se tornando em corpo cada vez mais sutil até desaparecer entre coros de anjos e raios de sol refletidos no orvalho da manhã.
Alguma tristeza se apoderou por momento da alma dos presentes, mas logo lhes invadiu uma imensa alegria e a visão de um novo dia que começava.
Nesta noite e durante 24 horas houve uma grande festa, a que se chamou “Festival dos servidores da Nova Era”. Estavam presentes todos os seres ascensionados, anjos, arcanjos e outras Excelsas Entidades. Era a celebração da vitória do Planeta Terra. Entoou-se uma canção que era a da promessa de todos os Servidores da Luz. Ali estavam todos os discípulos que haviam servido na preparação e na vinda de uma Nova Era.
Suas almas transbordavam de júbilo porque sabiam que um dia cessaria na Terra todo pecado e toda dor, toda sede e toda fome, todas as guerras e divisões, todas angústias e lágrimas choradas por esperanças perdidas e anseios incompletos pelos resquícios da imperfeição. Neste dia glorioso tudo retornaria ao Criador, ao Centro de toda vida desde sempre e para toda a eternidade.”

Eu sou Serapis Bey

* Apóstolos Grupais são os grupos de consciência que se enquadram nos doze arquétipos dos Apóstolos encarnados de Jesus.

** EU SOU é o Eu Superior, o Cristo pessoal, o componente mais elevado da individualidade. É o elo entre os níveis Cósmico e material.

*** Cálice do Graal: Diz a tradição que ele contém o Elixir da longa vida. Foi usado por Jesus na Santa Ceia para beber o vinho, que simbolizava o seu sangue.