Dando seguimento aos textos “KIDS”, desejo aqui abrir espaço para a narração feita por Ian e Natasha - crianças do 3° milênio - de dois episódios importantes e preciosos vivenciados neste final de semana que acaba de passar. Foi tudo absolutamente real e verdadeiro, desencadeado por obra destas crianças que não tem medo ou preconceito e conseguem com naturalidade enfrentar situações que muitos adultos poderiam considerar “estranhas” ou falsas, perdendo assim importantes lições de aprendizado sobre a verdade da vida.
O que realmente importa é ajudar a quem precisa, esteja do lado de cá ou de lá, e espero que este artigo possa ampliar a consciência dos leitores de mente aberta para perceberem que determinados episódios “estranhos”, que possam estar ocorrendo, tem solução e na maioria das vezes é simples.
Sergio Scabia
A PRESENÇA
Ontem eu e Natasha estávamos escrevendo um artigo sobre a existência de espíritos, quando, de repente, eu senti a presença de um ser atrás de nós.
Logo depois Natasha o avistou no corredor, e juntos decidimos ir atrás dele. Eu estava procurando por ele em um cômodo, quando Natasha o viu deitado na minha cama.
Corri para o quarto e o avistei, vestia um manto preto e seu rosto estava sem expressão… rapidamente acendi a luz e no mesmo instante ele desapareceu. Fomos para um outro cômodo e lá estava ele, uma sombra sentada na cadeira. Acendemos a luz para ver melhor e nada. De repente, Natasha o vê no quarto ao lado. Abrimos a porta, que estava entreaberta e lá estava ele firme e forte. Meio assustados corremos até a sala.
Algum tempo depois, todos que aqui estavam foram embora e meu pai foi meditar. Natasha e eu voltamos a escrever, quando me lembrei que tínhamos que ligar pra a mãe dela. Fui até o interfone, estava escuro e a luz não acendia, e foi quando eu senti sua presença na área de serviço. Desliguei o interfone e chamei a Natasha, ela estava vindo quando eu vi o rosto dele atrás da máquina de lavar roupa, era um rosto branco, pálido. Nesse instante, eu estava paralisado. Natasha também o viu, e novamente corremos para a sala.
A Natasha tinha que descer para tomar banho, ela estava fechando a porta, quando o viu de novo atrás de mim.
Era sempre o mesmo ser que eu via na casa do meu pai quando vinha para São Paulo, só que agora estava aparecendo de tudo quanto é jeito, como se estivesse mesmo querendo manifestar sua presença.
Na mesma noite, eu e meu pai não conseguimos dormir direito devido a tantos acontecimentos e por causa de algo estranho. No dia seguinte (Sábado 23 de Agosto), meu pai decidiu ligar para o Eraldo Manfredi, um amigo nosso que escreve no site e faz regressão. Ele captou que essa presença era um carma de outras vidas do meu pai, quando, por serem inimigos, lutavam com pesadas espadas até a morte em exércitos opostos. Ainda tinha ligações que precisava liberar.
Meu pai fez então o perdão e o perdoou, pedindo ainda que o Mestre dele viesse resgata-lo.
A noite passada (de sábado para domingo), foi muito tranqüila.
Texto escrito por Ian
Ajudando espíritos
Eu e o Ian estávamos no Sérgio quando fomos para o quarto do Ian com as minhas amigas Rebeca e Bianca, então sentamos na cama, e logo sentimos a presença estranha de uma menina, o cabelo dela era encaracolado e estava chorando. Parecia que precisava de ajuda. Ela foi para o lado do Ian e ficou lá, quando entrou outra pessoa. Era a mãe, ela também veio, mas não via a filha porque era como que estivessem em dimensões diferentes. Também chegou o pai, ele era alto e tinha o cabelo preto, veio para o quarto e também ficou sentado na cama, quando de repente chegou a outra irmã. Elas estavam se vendo porque gostavam uma da outra e não estavam em dimensões diferentes.
A mãe e o pai, que não se viam entre eles, deviam estar procurando as crianças.
Imaginamos na hora que tinha ocorrido algum acidente grave com a família.
Foi pedida mais uma vez ajuda para o Eraldo e a Maria Guida, e assim foi feito mais perdão para resolver a situação complicada.
Parece que as almas se deixam ver por pessoas que podem de uma maneira ou outra ajudar, porque conhecem alguém que sabe o que fazer.
Texto escrito por Natasha.
Comentários de Ian e Natasha
Quando a pessoa vê um “fantasma”, tem que entender:
1- Que nem todo mundo o consegue ver.
2- Que esse encontro não é prejudicial, pelo contrário é uma experiência que pode ser positiva para ambos os lados.
3- Que não é necessário ter medo, porque o espírito não deseja fazer mal. Às vezes, está pedindo ajuda.
4- Se você está com medo dele, ele pode estar com mais medo ainda de você.