Publicado dia 10/13/2003 11:40:44 AM em Corpo e Mente
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Olá amigos!
Quem acompanha meus artigos, sabe que tem um capítulo especial a que estou mais ligada, que é sobre as crianças especiais que estão encarnando em número cada vez maior entre nós.
Por mais desligada que eu esteja do assunto, sempre me deparo com estes maravilhosos seres, nos locais e das maneiras mais inusitadas.
Há um mês, mais ou menos, estive em Aruba, uma ilha do Caribe, onde se fala papiamento, holandês, inglês e espanhol.
Estava em um torneio de tênis com pessoas do mundo todo, quando a dona da cantina do clube se aproximou de mim e me disse num espanhol misturado com inglês, que sua filha de sete anos queria me dar um presente, perguntando se eu aceitaria. Olhei para o lado e vi uma linda menina loirinha, com olhar profundo, que me encarava e sorria timidamente. Na mesma hora senti aquela energia dos meus amigos do espaço e meus olhos se encheram de lágrimas. A menina veio até onde eu estava, me abraçou, fez um carinho com sua mãozinha em meu rosto e me entregou um desenho que ela havia feito para mim: estrelas, céu, e corações, assinado Sarah.
Um detalhe que eu vim a saber somente depois: ela só fala holandês e um inglês confuso.
Bem, eu - super emocionada - a olhei dentro dos olhos e vi um olhar terno, profundo e “conhecido”.
Por alguns momentos mágicos, nós estávamos deslocadas para outro espaço-tempo. Eu então lhe perguntei em português, qual o seu nome, e ela me respondeu em holandês: Sarah. Depois lhe perguntei, sempre em português, se ela sabia que vinha das estrelas, e ela me disse que sabia.
Ela me pediu para que eu explicasse à sua mãe (não me disse o quê, mas eu a entendia perfeitamente). Abraçou-me, eu chorei e ela partiu. Até hoje não sei como nos comunicamos. A mãe dela, atônita, me perguntou o que havia acontecido, visto que ela não tinha entendido nada. Eu lhe expliquei em espanhol, todo este processo das crianças especiais e o quanto seria importante elas deixarem o Caribe e irem para terras mais altas, pois as águas não tardarão a subir. Ela me olhou espantada e contou que a Sarah pedia para partirem e que ela ia morar num lugar alto, frio, mas que não nevava. Ela me disse, a mãe seguiu contando, que você poderia me explicar para que eu pudesse ajudá-la. Nos dias que seguiram, Sarah me olhava de longe e sorria.
No último dia ela sentou-se do meu lado com uma bolsinha e foi me mostrando o que tinha dentro e conversando, e enfim me disse que queria ir ao Brasil comigo...
Ficamos juntas durante horas, e agora morro de saudade dela!
Sua mãe entendeu e está fazendo o possível para se informar e entender mais.
Sempre tem algo novo para ser dito e sentido sobre estas crianças, e vou lhes passar um pouco mais o que sei.
Essas crianças, chamadas por uma forte corrente de “Crianças Índigo” (Do livro: “The Indigo Children” de Lee Carroll e Ian Tober), que conforme já expliquei em outro texto no site, começaram a se avolumar a partir de 1985 e vieram para provocar e auxiliar a transformação de todos os paradigmas aceitos até hoje no âmbito educacional, familiar, social e espiritual de todo o planeta, servindo de catalisadores para desencadear os movimentos necessários para este processo.
Sua estrutura cerebral é diferente dos demais, pois apresentam maior potencial no hemisfério direito do que no esquerdo, portanto, sendo mais sensíveis ao espiritual, indo além do plano de entendimento somente conceitual, material.
A neurociência vem comprovando - ao estudar estas crianças - que o lobo parietal do cérebro, que filtra os estímulos externos, trabalha mais devagar nelas, o que leva as outras partes do cérebro a trabalharem mais rápido.
Elas já vieram hiper-estimuladas. As demais crianças precisam de estímulos constantes para obterem desenvolvimento melhor. Elas não, já vieram assim, por isto são mais inteligentes e sensíveis, intuitivas, criativas, etc...
Estas crianças têm a velocidade do funcionamento cerebral diferente e precisam apenas de auxílio correto, para desenvolver suas latentes e geniais potencialidades.
Isto leva a pontos interessantes e cruciais para as mudanças. Elas tornarão os comportamentos mais coerentes, fazendo com que as pessoas façam o que pensam e não o contrário como nossa sociedade ensina,
Ou seja, elas são autênticas, sem máscaras.
Outra coisa importante é que elas têm a noção da Unidade, da igualdade entre os seres. Para elas, o “eu” e o “você” são a mesma coisa, o que os deixa menos dependentes do ego, do egoísmo, da inveja.
Elas não aceitam qualquer explicação para as questões por elas levantadas, pois sua intuição é fortíssima e não temem apontar as verdadeiras faces e intenções alheias. São defensoras da verdade e da justiça.
Suas mudanças começam dentro de seus lares, onde exigem negociações mais lógicas para as questões do cotidiano, obrigando pais e educadores a aprenderem a agir sem máscaras.
No campo educacional, elas estão obrigando educadores e sistemas inteiros a se transformarem, pois, como têm estrutura cerebral diferente, encontram formas de raciocínio que vão contra os modelos conhecidos e aceitos.
Estes conceitos vão se auto-multiplicando, desde as relações interpessoais até as instituições de todos os tipos.
A energia da Terra é muito densa, o que é ruim para estas crianças que sofrem com a freqüência diferente que possuem. Vão se adaptando lentamente, como se cada ajuste fosse um pedaço do corpo que despertasse. É como se alguém colocasse uma roupa muito justa que fosse rasgando aos poucos, dando, lentamente, liberdade de movimento.
Vocês podem notar as diferenças nos campos educacionais e familiares que vêm ocorrendo nestes últimos anos. Escolas e terapias alternativas estão surgindo, embora, do outro lado, as antigas energias, que devem sair do planeta, estejam reagindo e provocando o caos. São movimentos antagônicos, previstos, que exigirão um certo tempo para se reestruturarem sobre novos paradigmas.
Estas crianças sempre existiram, mas apenas começaram a chegar em grande quantidade ao planeta, ao mesmo tempo, nos anos 80. Podemos citar como exemplo Albert Einstein, que chegou a ser rotulado de burro quando criança.
Há crianças super sensíveis, inteligentes, que na hora de traduzir suas idéias para uma linguagem - quer escrita ou oral - não conseguem, ou tem dificuldade de atenção.
As escolas precisam se preparar para esta nova realidade e buscar, com as pessoas certas, o caminho das adaptações.
Enfim, tudo que pais, educadores e mídia usarem em termos de uma linguagem sensível, honesta e alternativa, poderá ajudar - e muito - a estas crianças.
Cada vez que me deparo com uma destas crianças a me olhar com profundidade, amor, de forma tão inocente, parecendo perdidas, mas ao mesmo tempo tão sábias, fortes e iluminadas, eu peço ao Pai que me oriente para falar e fazer a coisa certa e ajudar esses verdadeiros Embaixadores da Paz, dando-lhes suporte para que se desenvolvam e possam criar um Novo Mundo.
É o que devemos procurar fazer com as crianças que estão ao nosso alcance, ainda que seja um período de transição, em que as pessoas não sabem como agir perante esta nova realidade.
Elas precisam de nós!