Quero aqui colocar meu humilde ponto de vista, como ser humano pensante, com relação a uma polemica que chegou a gerar alguns constrangimentos à Vera Helena Tanze que canalizou em 20/2/04 um material transformado imediatamente em matéria de destaque e na qual se colocava a possibilidade de a Terra ser atingida com nefastas conseqüências por um asteróide, mas que muito dependeria para evitar a catástrofe, de uma nova postura dos habitantes do planeta, cuja transformação consciencial é absolutamente indispensável: Alertas do Comando
Bem, somente no dia 25/02/04 a BBC veiculou uma noticia impressionante. Não pelo fato em si, afinal os asteróides são mesmo imprevisíveis e perigosamente rápidos, mas devido ao conjunto de situações ridículas... se não fossem trágicas:
Os astrônomos detectaram com mínima antecedência um objeto grande vindo na direção do hemisfério norte a uma velocidade enorme, com 25% de chances de atingir o planeta em 16/01/04!
Alguém ficou sabendo?
Pelo jeito nem o poderoso George W. Bush, que quase tem estragada, pela divulgação da noticia, a apresentação mirabolante de seu plano para levar seres humanos até Marte!
A canalização do artigo relata textualmente: “Há também unidades do Comando que desviam o curso do asteróide. Distúrbios internos terrestres ocorrem devido às reminiscências e pensamentos vibratórios dos habitantes terrestres. Por esta razão, reiteramos nosso apelo de que dirijam seus pensamentos ao Divino, que mudem seu padrão mental negativo. É mister!
Antes que soe o alarme, alinhem seus pensamentos e ações com os Princípios Divinos”.
Leiam o texto, verifiquem o nível de informação que se tem, o quanto é ridículo perceber que basta o céu nublado para não conseguir fazer observações destes objetos... ou que o seu tamanho na realidade era quase 20 vezes maior!
Asteróide de 30 metros quase levou a alerta mundial de impacto
LONDRES - Astrônomos revelaram que no início do ano quase divulgaram um alerta mundial para um potencial impacto de um asteróide contra a Terra. No dia 13 de janeiro, alguns cientistas acharam que um objeto de 30 metros, mais tarde chamado de 2004 AS1, tinha uma chance em quatro de atingir o planeta dentro de 36 horas.
O impacto poderia ter causado devastação local e os pesquisadores cogitaram até a hipótese de ligar para o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, antes que novas informações mostrassem que não havia perigo. Os procedimentos para o levantamento do alerta em tais circunstâncias estão sendo revistos.
Na ocasião, a equipe do presidente estava preparando o discurso dado na sede da agência espacial norte-americana, a Nasa, sobre o projeto de enviar uma missão à Lua e a Marte.
Mas, se tivesse recebido o alerta, o discurso do presidente teria começado com o alerta de que o planeta seria atingido por um asteróide.
Local indeterminado
O local exato do choque não foi determinado, sabia-se apenas que seria em algum lugar no hemisfério norte. Durante o discurso de Bush, os especialistas estariam usando sinais de radar para descobrir a trajetória do asteróide.
Com cerca de 30 metros de largura, o asteróide não causaria impacto semelhante ao que extinguiu os dinossauros e nem representaria uma ameaça à nossa espécie, mas poderia causar um dano considerável depois de explodir na atmosfera.
Potencialmente, a perda de vidas poderia ser maior do que a causada pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Em um relatório apresentado nesta semana na Conferência de Proteção Planetária, na Califórnia, o veterano pesquisador de asteróides Clark Chapman chamou o episódio de "crise de nove horas".
Ele contou como a comunidade astronômica ficou sabendo que um asteróide foi descoberto pelos telescópios do sistema de pesquisa dos céus Linear, no Novo México.
O Centro Planetário Minor, em Massachusetts - que esclarece este tipo de observação - colocou na Internet detalhes, pedindo a atenção de astrônomos. Um destes astrônomos notou algo diferente nestas informações.
A imagem do objeto ficaria cerca de 40 vezes mais brilhante no dia seguinte, um possível sinal de que o objeto estava se aproximando rapidamente.
Mas com informações de apenas quatro centros de observação disponíveis, a incerteza era grande. Muitos objetos podem estar orbitando a Terra, e a maioria deles não ameaça o planeta.
Para alguns astrônomos, a tensão aumentou quando Steven Chesley, pesquisador no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, analisou a informação disponível e enviou um e-mail afirmando que havia 25% de chance de o asteróide atingir o hemisfério norte da Terra dentro de poucos dias.
Foi nesta ocasião que os astrônomos Clark Chapman e David Morrison, presidente do Grupo de Trabalho para Objetos Próximos da Terra dentro da União Internacional Astronômica, cogitaram ligar para George W. Bush.
Críticas
Muitos astrônomos afirmam que a ligação para o presidente dos Estados Unidos não seria uma decisão sábia. "Eles interpretaram a situação de uma forma completamente errada. Havia tempo o bastante para conseguir que outros observadores analisassem a situação", disse Benny Peiser, da Universidade de Astronomia John Moores, em Liverpool, Grã-Bretanha.
"Acho incrível que tal ação tenha sido cogitada com apenas quatro observações, não é o bastante. Não havia necessidade para pânico", disse Brian Marsden do Centro Planetário Minor.
Felizmente para todos os envolvidos, logo após o e-mail de Chesley, um astrônomo amador conseguiu se desviar das nuvens que cobriam o céu na época e tirou uma foto de uma área do céu sem objeto nenhum. Se o 2004 AS1 realmente estivesse em rota de colisão com a Terra, o objeto apareceria até nas fotos de astrônomos amadores.
Mas Chapman afirma que, se o tempo permanecesse nublado e mais nenhuma outra observação pudesse ter sido feita, ele teria dado o alerta. Muitos astrônomos reconhecem que é preciso um maior planejamento e menos pânico se um caso como esse ocorrer de novo.
Quanto ao 2004 AS1, constatou-se que era muito maior do que se imaginava - com 500 metros de largura - e passou a uma distância de 12 milhões de quilômetros da Terra, sem representar perigo para o planeta.
21 de junho, 2002 - Publicado às 01h54 GMT
Asteróide quase se chocou com a Terra
Asteróide similar caiu na Terra em 1908
Cientistas afirmam que um asteróide do tamanho de um campo de futebol quase atingiu a Terra na sexta-feira passada.
O asteróide passou pelo planeta a uma distância de 120 mil quilômetros - menos da metade da distância entre a Terra e a Lua.
O asteróide só foi detectado três dias depois de sua passagem pela Terra.
Especialistas afirmam que se tivesse havido uma colisão, seria liberada uma quantidade de energia mil vezes maior do que a das bombas atômicas que destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Tunguska
O asteróide que passou pela Terra no último dia 14 de junho, catalogado como 2002 MN, viajava a uma velocidade de dez quilômetros por segundo.
Ele tem um diâmetro entre 50 e 120 metros. Se o asteróide 2002 MN tivesse se chocado contra o planeta, teria causado uma destruição semelhante à ocorrida em Tunguska, na Sibéria, em 1908, quando um asteróide destruiu 2 mil quilômetros quadrados de bosques.
A última vez em que um asteróide passou tão próximo à Terra foi em 1994.
Os cientistas acreditam que, embora uma colisão do asteróide com a Terra não ameaçasse a civilização, existe uma necessidade de se monitorar esses corpos celestes.
Os Estados Unidos costumam monitorar apenas objetos com mais de um quilômetro de diâmetro. Mas não há um programa estabelecido para detectar a aproximação de asteróides no hemisfério sul.
Obrigado Vera Helena por sua dedicação e coragem e por não querer fazer parte da imensa maioria de pessoas do tipo psicológico “avestruz” que preferem não saber, ou que escondem deliberadamente as informações com a desculpa que estariam “gerando pânico desnecessariamente”.
Pessoalmente prefiro entender tudo que está acontecendo à minha volta, não quero mais saber de tutelas por parte destas pobres “autoridades” ao estilo do George W. Bush e prefiro mil vezes a verdade, mesmo que seja dura de se conhecer mas não impossível de acontecer como colocado na matéria da Vera Helena, dando chance à raça humana de fazer uma virada – remota e improvável – mas que poderia efetivamente evitar o pior.