Estou em Serpa, sul de Portugal, um lugar onde há espaço para a energia fluir.
A vila de Serpa é medieval e ainda podemos ver restos do que foi uma muralha de defesa.
Atendo pessoas numa casa que foi construída num pedaço deste muro e na sala ao lado, dentro da casa, há ainda partes do que foi uma coluna da porta de uma das entradas que era chamada de Porta Sevilha. Não é simplesmente estonteante verificar que o tempo não existe?
Abro a grande e pesada porta da casa que foi gentilmente emprestada por uma amiga e olho a rua de pedras que está bem na frente dos meus olhos. Vejo ali as muitas gerações que andaram de lá para cá carregando suas vidas, seus alimentos e sua história, pisando o mesmo chão, dizendo uns aos outros:
- Bom dia, Boa tarde ou Boa noite.
O tempo não existe, mesmo porque a muitas milhas deste lugar existem pessoas que andam pelas calçadas e também dizem uns aos outros:
- Bom dia, Boa tarde ou Boa noite.
Que pequeno é o nosso Universo aqui na Terra.
Um Universo onde estamos apegados à nossa rotina e aos nossos pensamentos como uma forma de existir e permanecer. Um Universo que construímos para nos aprisionar.
Ouço tanta gente falar que não consegue deixar para trás os afazeres, o cão, o gato, a família, o automóvel e – pasmem - até o fogão e as panelas, para andar pelo mundo em busca de mais experiências, encontros, amigos, diferenças, novas culturas, novidades.
E novidades não faltam em Portugal.
Por aqui há uma explosão de informação metafísica. Muitas pessoas mostram-se interessadas por saber mais sobre este novo mundo (que sempre existiu). A alma portuguesa vibra com a possibilidade de novos descobrimentos.
As palestras sobre espiritualidade, metafísica, astrologia, processos da mente, meditação e tudo mais, estão sempre lotadas e existem seres iluminados ensinando os mistérios do Universo de uma forma completamente nova.
Tenho estado em muitos destes encontros e cada dia me surpreendo mais com o conhecimento esotérico e metafísico que algumas pessoas desta terra demonstram ter. E tudo que ouço está envolto num discurso poético e revestido de um tom amoroso, paciente, compreensivo e calmo. Não se trata de uma febre descontrolada. É um movimento lento e repleto de luz.
Vale a pena conferir alguns sites deste país para acessar um pouco desta informação.
Prometo enviar estes endereço assim que tiver tempo de os reunir. Não é que seja tarefa difícil, é que tenho estado muito ocupada mesmo.
Vou deixar aqui registrado um exercício de imagens mentais que ofereci aos convidados da palestra que proferi aqui em Serpa. Se quiser fazer, a intenção é levar luz a tudo aquilo que queremos iluminar. Especialmente as imagens que ficaram nas ruas do nosso passado distante.
EXERCÍCIO DO FAROL
Sentado, mãos relaxadas sobre as pernas com as palmas viradas para baixo. Feche os olhos e respire lentamente três vezes. Leve sua atenção para a intenção deste exercício que é o exercício do farol.
E agora veja, sinta, perceba, imagine-se de pé num campo florido. Perceba ou sinta que nasce por debaixo dos seus pés um poderoso farol que vai subindo pelas suas pernas, entra pelo seu corpo todo e ultrapassa a sua cabeça, acendendo a luz quando chega lá no alto.
Sendo você este farol, envie sua luz a tudo e a todos que quer iluminar.
Projete seus raios de luz nas estradas que estão escuras, nas casas, nas pessoas, nos sentimentos. Ilumine seu lugar de trabalho, sua família, sua cidade, seu país e todo o Planeta. E sabendo-se farol de paz, prosperidade e harmonia, respire e abra os olhos.
Espero que goste e pratique.
Receba meu abraço apertado, imaginando que estamos próximos um do outro.
Amorosamente,
Em tempo. A seguir estão os sites de Portugal sugeridos por Izabel:
Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: "O outro lado da alma", pela Axis Mundi, "Feche os olhos e veja" e "O livro das transformações" pela Editora Agora. Visite meu Instagram. Email: Visite o Site do Autor