Meus amigos,
Hoje vou lhes falar um pouco deste Ser que é referência de tudo em minha vida.
Inúmeras interpretações foram tecidas em torno de Jesus. Seu sentido original foi deturpado ao longo da história, além das traduções sucessivas. Assim, a verdade dos fatos está cada vez mais distante. Relatos parecidos à concepção de Jesus, se deram com Krishna, na Índia, com Moisés no Egito, com Rama e outros iluminados. O mito criado em torno de Jesus serviu para fundar uma religião exotérica (com aprendizado de fora para dentro), que depois se dividiu em várias facções. Algo incomum e um tanto irreal sempre foi associado ao seu nome.
Rudolf Steiner apresentou obra notável sobre o assunto, com base no que recolhia no registro akáshico planetário. Muito revelou sobre a aparente contradição dos Evangelhos. Revelou que, esotericamente falando (com cunho iniciático), os corpos de Jesus foram moldados no decorrer de várias encarnações para Ele ser preparado para o que viria. Deixo aqui um espaço para meu comentário particular, que acredito na evolução de Jesus, mas em outro lugar, bem antes de encarnar como Jesus. Seu corpo foi formado de Substâncias Primordiais iguais ao que havia na Terra antes da “queda do homem” (o que lhe concedeu saúde e pureza inigualáveis).
Na hora do Batismo no rio Jordão, seus corpos foram cedidos à Entidade Crística, conforme revelou Alice Bailey em sua transmissão dos ensinamentos do mestre tibetano Djawall Khul.
No processo de encarnação de Cristo, aplicou-se um processo parecido com o da Lei da transmutação, com características diferentes de uma simples transmutação monádica (veja Mônadas, almas gêmeas, no final do texto). Por isso não se pode estabelecer o momento em que O Cristo se manifestou em Jesus, sendo o mais provável, que tenha se manifestado no momento do Batismo feito por João Batista.
O que se conhece da vida de Jesus é através de seus ensinamentos, compilados pelos Apóstolos, pois Ele mesmo nunca escreveu uma palavra, seguindo a linha de que todo conhecimento iniciático não deve ser copiado, apenas escutado e assimilado dentro de sua freqüência.
A Entidade Crística que se manifestou em Jesus, irá se manifestando no homem, de acordo com o desenvolvimento de sua consciência. Jesus introduziu O Cristo, na medida em que trouxe o desenvolvimento da alma humana. Assim sendo, a próxima vinda do Cristo se dará no coletivo, conforme já escrevemos em artigos anteriores (Veja link no final do texto).
Jesus não se dirige a um povo: sua mensagem é universal como toda obra da Hierarquia.
Ele nasceu hebreu, se fez rabino cabalista, mas se dirigiu a todos, sem exceções e por isso foi tão condenado. Veio dizer, com seu exemplo vivo, que todos são filhos do mesmo Pai/Mãe, portanto viemos da mesma Fonte e somos irmãos.
Jesus tinha, dentre suas funções, a de trazer a esta humanidade ensinamentos de Origem Divina, que seriam os alicerces de uma nova civilização. Sua Palavra de início se espalhou pelo Ocidente, pois no Oriente foi renegado por seu próprio povo que o queria ou como revolucionário contra o domínio romano, ou como mero profeta. Não veio fundar templos e nem criar dogmas, mas semear amor, caridade e luta. Sim, luta, pois Jesus não era um ser apagado, que aceitava injustiças: Ele sempre foi um líder e usava de sua autoridade quando necessário, como o fez para expulsar os vendilhões do Templo.
Apesar de até hoje ter sido pouco compreendido, a semente foi plantada e o Cristo introduzido em nosso DNA (Veja link no final do texto) para que um dia fosse acionado. Bem, chegou este dia de despertarmos o nosso Cristo interno!
Essas crianças índigo e cristal, nada mais são que seres com esse filamento Crístico já desperto de seu DNA, o que os faz usar do amor-sabedoria, que é a função crística de nossa alma. Essa energia permite ao homem polarizar-se no nível intuitivo, podendo se desvincular de certas leis restritivas, como a lei do carma. O novo código genético, mais sutil, está sendo ativado na humanidade resgatável, conforme já falamos em outros artigos anteriores.
Quando Jesus disse: “O Reino está dentro de vós”, Ele sintetizou um grande ensinamento, cuja essência só agora começa a ser entendida por parte da humanidade. É no seu universo interno, que o homem encontra as causas do que se passa na Terra, seu destino futuro e as origens de sua existência.
Quanto à Ressurreição, processo oculto que se desencadeia em nível etérico, sabemos que Jesus foi o único ser na Terra capaz de realizá-la, ao menos por enquanto.
Trata-se de um processo pelo qual a rede etérica que mantivera a energia do corpo coesa, é substituída por um prolongamento do corpo de luz. Esse processo não tem nada a ver com a condensação de formas por força psíquica. É um processo de conhecimento da Cabala. Para ocorrer a ressurreição, o débito cármico deve ser compensado com a reposição de átomos.
O corpo ressuscitado não é o mesmo que o físico, pois é plasmado em novo molde etérico e as leis que o regem são diferentes. Para construí-lo, os núcleos internos do ser após o desencarne, precisam mergulhar na Fonte de Vida e retornar com a chama que reunirá as novas partículas e as vivificará.
Os Centros de Mistério antigos, quando estavam ativos, faziam processos que eqüivaliam à ressurreição. Alguns Sacerdotes legítimos colocavam o iniciado em transe e durante esse estágio, a alma era instruída em níveis sutis. Eram realizados na Grande Pirâmide do Egito, bem como em tumbas e templos e sua duração era de tempo variável.
Na “Ressurreição de Lázaro”, Jesus o fez voltar de uma espécie de transe (ele foi tido morto pelos não iniciados).Quanto à verdadeira Ressurreição, é um dos mais elevados passos que o homem pode alcançar, pois firma sua integração na Fraternidade de Siriús*, desvincula-o do mal cósmico e liberta-o do nível físico.
Quando este ponto é alcançado, a Mônada reúne as energias dos núcleos de consciência inframonádicos (que estão abaixo das mônadas), absorve-as pelo “Fogo Cósmico” e “ressurge” em patamar superior.
Seu poder de criar veículo material para se expressar no mundo físico, é aumentado infinitamente, sendo é a mesma força que faz com que seres evoluídos incorpóreos de outras dimensões, encarnem aqui para auxiliar a humanidade.
Mas, para mim, o mais importante a ser dito deste Homem, deste Gigante que pisou na Terra, é que seu exemplo vivo e manifesto, é nossa meta para alcançarmos o próximo degrau evolutivo e podermos, então, ficar frente a frente com este Ser tão especial.
Desejo a todos que a energia da Páscoa permaneça em seus corações, fazendo ressurgir em suas vidas, a porção ideal de seus sonhos...
Sejam felizes!
Muita luz!
* FRATERNIDADE DE SÍRIUS: É proveniente do Governo Celeste Central, sendo dirigida a este Sistema Solar no atual ciclo evolutivo. Ela representa o Regente de todas as “Escolas Internas” de nosso sistema solar, tendo por fundamento o amor-sabedoria. A Escola Interna de Vênus é para o ser humano, o que a mônada é para a alma (vide meu artigo “mônadas e almas gêmeas”), assim a Fraternidade de Siriús corresponde a seu Regente Monádico.