Publicado dia 4/23/2004 12:41:40 PM em Corpo e Mente
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Hoje vou contar uma das minhas experiências que ajudou na construção do processo do RENASCIMENTO. Há alguns anos, procurou-me uma jovem senhora, que apresentava um quadro físico, ainda sem diagnóstico médico, bastante complexo e crônico. Pálida, desnutrida e com um volume de barriga que aparentava uma gravidez de 6 meses. Seu rosto possuía marcas de um sofrimento interminável. Disse-me que estava assim há anos e já havia estado em todos os lugares considerados sérios, tanto científicos quanto espirituais. Contou que não podia ingerir alimentos sólidos e nem líquidos. Estava visivelmente cansada e me disse que era a sua última tentativa de solução. Comecei imediatamente a receber as informações quanto à causa daquela situação. Ela havia vivido, em outra encarnação, uma viuvez, tendo que criar 3 filhas sozinha. Foi quando conheceu um homem que lhe fez uma proposta de casamento, mas com uma ressalva. Só se casaria, se ela se livrasse das crianças. Apaixonada, envenenou as 3 crianças através do alimento. Como mesmo assim o casamento não aconteceu, ela suicidou-se do mesmo jeito.
A sua programação de aprendizado para esta vida envolvia a punição quanto à ingestão dos alimentos. Nessa vida atual, ela tem 3 filhas e vive um segundo casamento. Perguntei-lhe se gostaria de renegociar o seu karma. Ela me olhou incrédula e perguntou: “Pode”?
Respondi-lhe que sim, desde que colocasse algo no lugar. Ela pensou, pensou e resolveu.
Ia comprar cesta básica para encher o prato de crianças carentes, com comida saudável. Perfeito, disse-lhe.
Em menos de 1 semana, ela deu entrada numa clínica do Rio de Janeiro, apresentando uma oscilação de pressão. Seu marido, preocupado, me telefonou e eu o acalmei dizendo-lhe que a partir daquele momento, começariam as mudanças. Foram 3 meses de internação e finalmente os médicos descobririam o diagnóstico. Ela estava com a doença de Crohn, que é uma doença inflamatória crônica do sistema digestivo. Ela ataca principalmente o intestino delgado e o grosso, mas pode afetar todo o sistema, desde a boca até o anus. Durante a sua internação, os médicos não sabiam o quê fazer. Cogitaram até levá-la para os EUA. Todos os dias ela me ligava e me perguntava quais seriam os próximos passos. Fui lhe relatando e lhe confirmei que ela seria operada, mas que não se preocupasse, pois os médicos teriam uma surpresa.
Contam no meio acadêmico que a cirurgia, no caso da doença de Crohn, acaba tendo um efeito contrário, acelerando o processo inflamatório. O médico, considerado um dos maiores especialistas no assunto, adiantou ao marido dela que discretamente se despedisse dela, na ante-sala cirúrgica. As chances de sair com vida seriam muito baixas. De acordo com os exames realizados no início da internação, a infecção já havia tomado todo o aparelho digestivo. Quando o medico abriu, se surpreendeu, pois só havia infecção no apêndice. Até então, ela não tomara nenhum medicamento contra a infecção.
Hoje, passados alguns anos, ela tem uma loja de produtos para animais, dirige o próprio carro, não precisa mais estar acompanhada nos lugares onde vai e até engordou, podendo comer de tudo. A partir de então, passei a atender uma grande quantidade de enfermeiras, nutricionistas e médicos dessa clínica, todos querendo aprender o que é “renegociar o karma”.