Um programa da rádio Mundial, organizado pela Universidade do Tarô, me inspirou para falar sobre este assunto. Ouvi o programa no carro e não consegui anotar o nome do locutor. Cumprimento-o pelo texto de alta inspiração.
Não dá para reproduzir o que foi falado, mas em linhas gerais ele abordou um aspecto muito interessante, ao qual poucos de nós damos importância.
Além de mãe, ela é mulher. E há muitas mães, que se envolvem tanto para manter roupas limpas e passadas, comida fresca e quentinha, camas bem arrumadas e cheirosas, numa casa limpa e bonita, que não têm tempo para se cuidar, para ser mulher. Por conta disso, muitos casamentos desmoronam. E muitas mulheres definham.
No dia das mães ou em seu aniversário vai todo mundo pra lá, no domingo. Almoçam, fazem churrasco, contam piadas, deixam para ela uma planta ou um acessório de cozinha e se vão, felizes. Ela, fica limpando tudo.
Ou será que com você é diferente... Meus parabéns, você é uma exceção da regra.
Que tal convidar sua mãe para ir almoçar fora, num bonito e gostoso restaurante ou financiar para ela e seu pai um jantar a dois, num lugar romântico. Uma viagem, um anel para enfeitar suas mãos.
É comum se ouvir dizer: minha mãe faz doces ótimos, comidas deliciosas, etc. e tal.
Diga-me, no entanto, quem já ouviu um filho dizer que sua mãe dança como bailarina; tem olhos azuis muito lindos; veste-se com elegância; é inteligente.
Neste dia, não economize carinho. Lembre-se que sua mãe é uma mulher.
Chico Xavier, numa certa oportunidade disse que em momentos difíceis, como quando estava em público, seja para autografar livros ou dar entrevista para rádio e TV, uma imagem lhe servia de referência para manter a calma e conexão com Deus. Todos os dias ele via, de sua janela, uma mulher passando pela rua, roupas surradas, pés descalços, rosto com expressão de abatimento. Trazia, grudado no seu peito, o filho deficiente físico, que ela abraçava com carinho. Seguia sempre seu caminho, olhar firme e sonhador. Para o Chico era a imagem da abnegação, do devotamento. E para ele era uma âncora em que ele atracava sua alma para a segurança que necessitava, nos momentos de tensão.
Ana Jarvis foi a idealizadora do Dia das Mães. Por amor e gratidão ela realizou campanhas em prol das mães e para ela o importante era a presença junto da mãe, nesse dia e a consciência da importância dessa mulher, em nossas vidas. O símbolo idealizado por ela foi uma flor. Basta isso, dizia ela. A afetividade e a demonstração do quanto essa mulher nos é importante é o que conta.
P.S. ofereço este artigo a minha mãe, atualmente residindo em Paranaiba – MS, e para minha mulher, Maria - uma mãe extraordinária - e a todas mães do Universo.
por Wilson Francisco
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Sobre o autor
Wilson Francisco é Terapeuta Holístico, escritor e médium espírita. Desenvolve o Projeto Mutação, um processo em que faz a leitura da alma da criatura e investigação do seu Universo, para facilitar projetos, sonhos e decisões, descobrindo bloqueios, deformidades e medos que são reprogramados energeticamente.
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