Publicado dia 5/21/2004 12:18:01 PM em Corpo e Mente
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Tive uma experiência bastante enriquecedora, ao entregar um mapa numerológico para um médico.
Ele veio por muita insistência de uma amiga, para conhecer sobre numerologia. Muito cético e introspectivo, ele me olhava atentamente como se me estudasse. Lá pelas tantas perguntei-lhe que especialização médica havia feito. Respondeu-me com outra pergunta: “Clínico Geral, por que”? Então disse-lhe, “Porque, de acordo com o seu mapa, você tem que cuidar de crianças especiais, com síndromes e outras dificuldades”. Ele arregalou os olhos dizendo-me, “Mas já fiz isso e não me trouxe nenhum retorno. É uma medicina que não cura, pois é frustrante acompanhar um paciente e não verificar nenhuma melhora”.
Aconselhei-o a retornar para essa atividade médica, pois era um compromisso assumido em outras vidas. Foi então que me revelou que, quando deixou de clinicar com as crianças, passando a trabalhar como endocrinologista, tratando de emagrecer as pessoas, seu filho de 2 anos, começou a apresentar um comportamento muito estranho. Já com certo domínio na fala, só se comunicava na 3ª pessoa. “Luiz quer água” para logo em seguida dizer, “Ele está com fome”. Naquele momento, perguntei-lhe com que idade seu filho estava. Disse-me estar já com 14 anos e continuando a falar na 3ª pessoa. Com o passar do tempo, ficava muito definido o comportamento dicotômico do Luiz, que ora comportava-se como um adolescente, para em seguida, não conseguir nem amarrar os sapatos. Oscilava, segundo o pai, entre a idade de 2 anos e a atual.
O pai pesquisou e enviou exames para todos os lugares mais avançados, como a Nasa e um laboratório especial na França. O máximo que conseguira fora um diagnóstico de sinusite. Os colegas médicos batiam cabeça, pois o menino não se encaixava em nada conhecido pela medicina como esquizofrenia, autismo ou outra doença mais conhecida.
A mãe morrera quando ele ainda era bebê e o pai casara-se de novo para que pudesse ficar o dia inteiro no consultório ou mesmo fazendo plantão nos hospitais. Revelou-me que não tinha mais esperança e foi aí que eu decidi fazer-lhe uma proposta.
“Volte amanhã e vou lhe atender sob orientação espiritual”.
No dia seguinte ele estava lá. Foi então que diante de sua enorme perplexidade lhe falei: Seu filho era para nascer gêmeo univitelino. Não houve cisão no núcleo do óvulo fertilizado (ovo) e, portanto, os dois personagens, embora oriundos da mesma mônada, não se uniram para ocupar um só corpo. Tem um dentro do corpo e o outro do lado de fora, unido por um cordão, que se nega a colaborar, porque quer ter um corpo só para ele. O médico me olhou espantadíssimo e tive a certeza que, se ele pudesse, mandava me internar. Expliquei-lhe o fato do menino falar em 3ª pessoa: os dois conversavam pelo mesmo aparelho vocal. Um chamava-se Luiz e o outro não tinha nome. Quando o Luiz falava com o irmão dizia “ele quer dormir” ou “ele está zangado”. Por outro lado, o “ele” chamava o irmão de Luiz. Era a conversa do “ele” com o Luiz.
Falei para o pai que nós precisaríamos fazer o renascimento do filho dele e precisávamos do seu consentimento. Avisei-o que à noite, o Luiz, que já era um garoto muito alto (do tamanho do pai), ficaria em posição fetal e que ele não se preocupasse. Naquele mesmo dia o pai chegou em casa por volta da meia-noite e abrindo a porta do quarto do filho o encontrou nessa posição; fechou rapidamente a porta do quarto.
Logo de manhã cedo, tomando o seu café, Luiz, chegando bem perto do pai disse: “Pai, eu quero TV à cabo no meu quarto”. O pai se levantou e saiu correndo para o carro, me ligando em seguida. Estava apavorado, disse-me que não estava entendendo porque o filho falara “eu” pela primeira vez em 14 anos.
Não precisa dizer que depois disso, ele me ligava para me narrar todos os avanços de comportamento que o Luiz apresentava. Certamente hoje o Luiz já deve ter emparelhado a idade mental com a idade cronológica. O garotinho de 2 anos que estava do lado de fora, boicotando o desenvolvimento daquele personagem complexo, do qual ele também fazia parte, juntou-se no renascimento com o irmão Luiz. Hoje o Luiz está - acredito eu - com 20 anos, tendo uma vida normal. Com essa experiência, passei a entender o significado de reencarnação simultânea, mas isso é um assunto para um outro artigo.