Drogas? Quem precisa de drogas quando se tem a física teórica? E o melhor: você não precisa destruir seus neurônios nem aprender fórmulas complicadas pra ter sua cabeça sacudida com mais informação do que você pode suportar e ficar totalmente grogue, balbuciando coisas como "Pôôô" e "sóóó..." de quando em quando.
Quem gostou da primeira metade do filme Quem somos nós (What the bleep do we know) vai curtir o documentário da BBC Universos Paralelos. Ele versa sobre a mais nova teoria da física que uniu a teoria das super cordas com a teoria da super gravidade, a "Teoria M", que tenta explicar o que veio ANTES do Big-Bang. Um amigo que me apresentou o documentário disse "O que me impressionou foi que os físicos chegaram à conclusão que, para o universo ser sustentável matematicamente, ele precisa necessariamente ter 11 dimensões. E que na verdade o big-bang não foi a explosão de uma singularidade, mas sim o choque entre duas dimensões. Conclui que nosso universo é na verdade um Multiverso, com infinitos 'universos'. O mais lindo é que os físicos já trabalham com a certeza (probabilística) de que existem várias outras civilizações no Multiverso". Tudo isso apresentado de uma forma dinâmica e fácil de absorver, embora o assunto seja complicado por natureza.
Devo lembrar novamente que estas idéias malucas não saem da mente de jovens entediados que acham que sabem alguma coisa de Física, mas sim das jovens mentes dos maiores expoentes mundiais da Física. Só.
Aproveitando o tema, destaco um determinado trecho do documentário:
"Os outros universos são paralelos ao nosso, e talvez bem próximos também, mas dos quais nós nunca tivemos consciência. Eles talvez sejam completamente diferentes com leis naturais completamente distintas atuando. (...) O último entendimento do multi-universo é que possa haver um infinito número de universos, cada um com diferentes leis da física. Nosso Universo poderia ser apenas uma bolha flutuando num oceano de outras bolhas".
Isso me lembrou muito um trecho da psicografia do espírito Luiz Sérgio à sua família, "O mundo que encontrei", onde ele conta sobre a adaptação no "lado de lá":
"Hoje, já não tenho mais medo de atrapalhar-me, porque entendi que tudo não passou de uma transformação e que o choque sofrido não podia ser conseqüência grave para mim, porque ele foi físico. Eu agora não tenho mais corpo físico, mais ainda tenho corpo. Interessante observar as propriedades deste corpo. São inteiramente diversas, no campo físico, das que tinha antes. Se dois corpos não podiam ocupar o mesmo espaço, agora podem, já que eu posso me incorporar em 'massa física' se ela me repele. Então, eu a contorno, buscando uma superfície não repelente: aí eu atravesso.
Interessante como a pseudogravidade não atinge de maneira direta. Há uma força dentro de mim que anula qualquer atração e eu posso afastar-me do chão da Terra. Aliás, há outros chãos que nós não sabíamos. Eu nunca imaginei como seria e gostaria de contar, mas estou achando difícil. Se você conhecesse bem a Física, talvez eu pudesse explicar melhor. Há uma densidade relativa na matéria que circunda a Terra e nela a gente se apóia para firmar os passos. Conforme caminhamos, pode acontecer que não se consiga mais apoio e corre-se o risco de 'afundar', como nas águas. Nosso corpo não agüenta a rarefação. Então, voltamos para um lugar mais firme em relação à nossa densidade. Não sei se vai ser sempre assim. Talvez aprenda medidas que me tornem capaz de poder transitar nesses lugares que ainda estão interditados para mim, devido à inexperiência".
Me lembrou também um certo trecho do livro Na próxima dimensão, de Carlos A. Baccelli:
"- Entramos em algum 'buraco negro'?
- Sim, o que os homens têm chamado de Antiuniverso, ou Universo Paralelo...
- Que beleza extraordinária! - exclamei. - Tenho a impressão de que estamos navegando no mar; a nossa nave espacial parece singrar determinadas ondas cósmicas! ...
Nielsen sorriu e concordou. Bolhas flutuando, de cores inimagináveis e formatos variados, pairavam no Espaço - de todos os tamanhos e consistências...
- Algumas dessas 'bolhas', Doutor, são habitadas..."
Enfim, não quero aqui puxar sardinha para o espiritismo, porque cabe à ciência explicar o espíritismo (um dia), e não ao Espiritismo explicar a ciência. Mas que é interessante observar os paralelos, SIM, é.
por Acid
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Sobre o autor
Acid é uma pessoa legal e escreve o Blog www.saindodamatrix.com.br "Não sou tão careta quanto pareço. Nem tão culto. Não acredite em nada do que eu escrever. Acredite em você mesmo e no seu coração." Email: Visite o Site do Autor