Sabe que às vezes eu queria mesmo era ser compositora.
Compor músicas que fossem mensagens para as pessoas se libertarem.
Cada dia que passa sinto no fundo do meu ser como a música pode curar.
Quando ouço compositores clássicos, então, tenho a certeza de que são os anjos que enviaram tão belas harmonias.
Neste final de semana que passou fui a um círculo xamânico e falamos sobre a música, uma vez que há pouco tempo comemorou-se, na Europa (não sei se em todo mundo), o Dia da Voz.
Falamos do que poderia ajudar o mundo neste momento e veio-me à cabeça que a música poderia ser uma via inquestionável de auxílio.
Quando cheguei à noite em casa imaginei que se fosse compositora poderia tentar escrever esta melodia terapêutica.
Na segunda-feira, meu primeiro paciente foi um compositor com muitos CD’s gravados e algumas apresentações bem sucedidas.
Nem queria acreditar como o Universo anda rápido.
Contei o que se tinha passado e perguntei a ele se aceitava o desafio de compor uma música cuja pátria fosse a esperança, a vontade de construir um mundo pessoal melhor, um estímulo para que as pessoas cantassem todas juntas um novo jeito de ser, viver e sentir este novo mundo que vai chegando até nós.
Relembramos juntos as músicas que marcaram movimentos, revoluções, épocas, empurrando o povo para um novo movimento.
Lembramos os hinos nacionais e o quanto, cantados, com intenção e força de alma, trazem emoção e sentimentos de pertencer a uma nação.
Cantei para ele algumas músicas brasileiras que falam do despertar e ele lembrou algumas portuguesas sobre o mesmo tema.
Ficamos algum tempo pensando nisso e ele saiu com o desafio de criar algo novo que cante o nosso velho sonho de sermos felizes, utrapassando os obstáculos emocionais com a força do nosso Grande Ser.
Uma música que nos amplie a visão de quem realmente somos e do que já fomos capazes de fazer.
Uma música que acordasse corações adormecidos pela desilusão, pela expectativa, pela raiva, pela separação.
Uma música que trouxesse para a Terra nossos paraísos lá do alto e convidasse todo mundo a dançar ao redor de uma fogueira bem forte, grande e pacificadora.
Poetas, seresteiros, músicos, compositores, seres talentosos em geral: quem mais quer agarrar este desafio?
Realize V. também o exercício inédito -clicando aqui- que combina a neuroacústica com as imagens mentais positivas e deixe seu testemunho!
Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: "O outro lado da alma", pela Axis Mundi, "Feche os olhos e veja" e "O livro das transformações" pela Editora Agora. Visite meu Instagram. Email: Visite o Site do Autor