Na batalha que se processa no mundo invisível, eles são os "soldados do front". São eles que estão mais perto vibracionalmente de nós, e os que podem ser vistos mais facilmente. São eles que dão um reforço energético em nossa aura, nos limpam de "mau-olhado" e botam obsessor pra correr. Prestam auxílio da forma que podem, às vezes do único jeito que sabem (ou (Segundo Leni W. Saviscki, do Templo de Umbanda Vozes de Aruanda (RS), os guias e protetores trabalhadores da egrégora de Umbanda tem plena capacidade de exercer essa magia a nivel mental, sem uso de nada material, e só o fazem assim, por necessidade dos seres encarnados. É ela que esclarece, mais à frente, o uso de elementos físicos que são tão característicos da Umbanda.) devem(*)) fazer (usando (O cigarro, ou melhor, o fumo usado na Umbanda é um defumador que age sobre a aura do consulente de maneira a desagregar miasmas e energias densas, através dos elementos combinados e manipulados pela baforada (fogo, ar, terra, mineral e vegetal - contidos no fumo).) cigarro(*), (Sem necessidade nenhuma de ser ingerida pelo médium (como mal agem alguns), dela é aproveitado tão somente o elemento etílico para a magia necessária no ambiente, quando assim for necessário (e nem sempre o é).) bebida(*), (Os chamados pontos riscados são escritas sagradas que identificam no mundo astral e solicitam determinada linha de força necessária naquele momento e ambiente (funcionam como um endereço vibratório).) símbolos(*) ou (O fogo é a energia mais forte da natureza, é o transmutador. E assim ele funciona na Umbanda, agindo como agente de profilaxia.) fogo(*)) mas com muito mais desprendimento e boa vontade do que muitos terapeutas por aí. Mesmo os espíritos mais elevados precisam dos humildes servidores da Umbanda pra trabalhar com as energias mais densas, pois, devido a alta freqüência em que os seres mais elevados estão, não podem atuar diretamente na matéria mais densa (que pra nós ainda é invisível, como as energias liberadas por trabalhos de macumba, miasmas mentais, etc). Em retribuição, os espíritos de luz ensinam e orientam os irmãos mais endurecidos para que ascendam e assumam postos de trabalho em planos mais elevados, SE o quiserem (dando oportunidade a outro mais necessitado de trabalhar nas faixas inferiores).
Aprendi que a Umbanda é dividida em 7 vertentes, e que só uma delas (a Quimbanda, ou Kiumbanda) usa (Os Umbandistas se apressam em dizer que na Umbanda não há matança nem cobrança monetária ou de qualquer outra forma. Umbanda é caridade pura e assim não for, não é Umbanda. Mas infelizmente usa-se o nome `Umbanda´ em lugares onde ocorre sacrifício animal e despachos em cemitério.) sangue(*). E que o exu é, entre outras coisas, a "tropa de choque" do terreiro, que cuida da segurança dos participantes. Muitos ainda são espíritos recém-saídos do mundo animal, tanto é que muitos não falam, e por isso que têm uma forte energia anímica que a maioria dos médiuns mal consegue controlar. Por não ter ainda discernimento, podem acabar sendo grosseiros e até fazendo o mal, se forem induzidos a isso, mas em essência não são ruins. Os exus que trabalham na Quimbanda são chamados exu de Quimbas (ou Kimbas), que são os tais que dizem ser diabo e fazer o mal.
Mas, pra que serve a umbanda na espiritualidade? De forma (Temos de lembrar que do lado de lá temos seres humanos, como nós, e que a história da vida de cada pessoa é única e não pode ser generalizada. Mas, pra efeitos de aprendizado...) simplista(*), vou tentar responder, mesmo sem conhecer muito da Umbanda: Sempre irão existir espíritos de pessoas que não querem ascender de imediato (e talvez nem possam). Ficam rondando pelos bares, pelas ruas, vampirizando, assediando, tomando uma (A do santo, que se joga no chão, é uma espécie de acordo de cavalheiros entre os cachaceiros (que, sob o efeito da bebida, acabam entrando mais facilmente em contato mental com esses espíritos) e os espíritos, de dar o gole das entidades que ficam por ali rondando, pra que eles não tomem os fluidos do copo, ou pior, do corpo do bebum.) pinga(*)... Aí então o espírito acaba descobrindo um terreiro de umbanda. É interessante pro nível evolutivo dele, pois pode ganhar garrafas de bebida (não vai precisar mendigar em bares) em despachos de encruzilhada, galinha (eles tiram a essência, como se comessem) e vela (não sei porque, mas muitos espíritos ADORAM vela acesa... alguém sabe?). Mas ele não pode ir chegando e incorporando (afinal, tem toda uma diretoria do "lado de lá", com seguranças na porta - os exús - e (A Mãe ou Pai de Santo (na verdade diz-se santé, que é o conjunto das experiências, ensinamentos e vivências de um templo ou instituição) não são cultuados na Umbanda. Eles têm a mesma função que o dirigente das reuniões espíritas. Quem dirige a sessão é a entidade superior que estes incorporam, e que comandará todas as outras entidades.) hierarquia(*)) então ele pede pros donos do terreiro pra trabalhar ali, geralmente começa como "office boy", fazendo serviços simples, e depois vai pegando experiência com os espíritos que ali trabalham há mais tempo. Dependendo do tipo de entidade que preside os trabalhos dos terreiros daquela Umbanda, pode aprender tanto trabalhos bons quanto ruins. Mesmo que seja ruim, isso já é uma evolução pro espírito, que já não vai estar vagabundeando pela rua. E não pára por aí. Com a continuidade do aprendizado e das experiências pelas quais ele passa nesse trabalho, o espírito irá desenvolvendo o altruísmo, que é o fato de ajudar pelo ajudar, sem recompensas. Ele passa a AMAR o que faz, e tudo o que se faz com amor mexe com a pessoa. Um belo dia (Óbvio que estou sendo novamente simplista. Alguns podem levar até centenas de anos pra ter essa consciência. Ainda me espanto ao ver em cartazes: Fulana que bota cartas: Faço e desfaço qualquer tipo de trabalho. Óbvio que essa pessoa está assessorada espiritualmente por gente sem escrúpulos algum... e mais sem escrúpulos ainda é que paga por um trabalho pra prejudicar outrem.) se critica(*) se o que ele faz é certo. Ele vai percebendo que não precisa de despachos e/ou oferendas pra ser útil, e nisso seu corpo espiritual vai evoluindo juntamente com sua mente, a ponto de não precisar mais de matéria densificada pra satisfazer seus desejos (aprende a se alimentar de luz, das plantas, da energia que é doada espontaneamente pelas pessoas agradecidas...). Acaba se aproximando dos espíritos de (Devido ao abismo vibracional que existia entre os dois, é provável que ele nem soubesse da existência desses espíritos.) hierarquia superior(*), que dirigem os trabalhos da Umbanda, e é relocado para outras funções. Vai pra uma escola onde aprende outras formas de magia, desta vez usando luz, elementos da natureza renováveis - como água e plantas - e acaba se tornando um espírito de (Usa-se esse termo para designar espíritos comprometidos com o bem. Isso porque na cultura popular se costuma associar aparições de espíritos envoltos em luz a coisas boas. Não necessariamente espíritos do bem precisam estar cobertos de luz, isso é bobagem, como achar que todo anjo tem olhos claros e cabelos dourados.) luz(*), podendo até, caso queira, dirigir outros terreiros de Umbanda e dar a outros espíritos que estiverem perdidos na erraticidade da "vida após a vida" a mesma oportunidade que ele um dia teve.
O que me fez falar sobre isso foi a leitura do texto do misterioso Sheik Al Kaparra (nick legal!) que trata justamente da desmistificação da AUM+BANDA (é assim que ele chama), mostrando que a magia com que essas entidades trabalham tem raízes no Tibet e na Índia. Deixo o aviso de que, pra quem está numa linha de Umbanda, textos acima, ou o do Al Kaparra trarão distorções, diferenças e até mesmo contradições. Mas a idéia aqui é apresentar uma visão mais ampla, prática e despojada, e que vocês aperfeiçoem seus estudos, procurando se informar melhor à respeito desta doutrina (como tudo, aliás, nesse blog).
Acid é uma pessoa legal e escreve o Blog www.saindodamatrix.com.br "Não sou tão careta quanto pareço. Nem tão culto. Não acredite em nada do que eu escrever. Acredite em você mesmo e no seu coração." Email: Visite o Site do Autor